Mostremos a ele no que dará!
Camões afirmou que de certo pai só se podia esperar tal filho. E Machado de Assis tomou carona para acrescentar que a ciência confirma esta regra (Esaú e Jacó, XXIX).
E, bem antes deles, Cristo já advertia de que não se colhem figos dos abrolhos.
Ante tais ensinamentos não causa surpresa vir a público o filho do Zé mentira (ou do Zé preguiça conforme sua afeição) dizer o que disse sobre a Copa na Arena em 2.014.
‘Vamos ver o que vai dar’, respondeu o janota feito governador pelas mesmas elites que um dia nos impingiram o flagelo Lerner.
Era o momento oportuno para esclarecer ao povo (àqueles que ainda não sabem e àqueles que sabem mas teimam dizer o contrário) que no Paraná, para a reforma e conclusão da Arena, nenhum centavo sairá e nenhum centavo deixará de entrar ao Erário Público, mercê da engenhosidade do potencial construtivo.
Era o momento. Mas, ou por ausência de discernimento ou por populismo mesquinho (ou pelas duas), preferiu o casquilho em distinção fazer coro com a turba ignara (um, em mil, naquela procissão lembraria em qual deputado votou na última eleição?).
Atleticanos de todo Paraná: mostremos a ele o que vai dar, no momento próprio.
A propósito: de tudo que li, e li muito, sobre os protestos no que se refere à Copa do Mundo, o texto mais lúcido e elucidativo, fora de dúvida, do punho de Domingos Moro sob o título ‘Mas só agora?’, no Paraná Online do último dia 19.