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17 jul 2013 - 15h04

Ludwig da Bavária ou Ariovaldo da Baixada

Ludwig era filho do rei da Bavária. Quando seu pai morreu, ele assumiu o poder, deixou tudo que seu pai estava construindo de lado e mandou construir vários castelos e palácios, que hoje gente do mundo inteiro vai visitar (o castelo da Cinderela).

Assim como ele, muitos outros loucos soltos pela história deixaram suas marcas que hoje nos maravilham. As autobahns na Alemanha feitas pelo Hitler; os bulevares de Paris, por Napoleão; as pirâmides no Egito; o Coliseu em Roma; a muralha da China; o muro de Adriano, na Escócia, e muitos outros.

E o que isso tudo tem haver com o nosso Furacão? Tem a culpa de MCP. Ele poderia se chamar José, Pedro, Ariovaldo ou qualquer outro nome, pois isso pouco importa, importa o legado. Mas voltemos à culpa de MCP ou Ariovaldo da Baixada, até aquela fatídica derrota em 95, até onde éramos felizes e não sabíamos, visto que vivíamos na mediocridade (no melhor dos sentidos).

O Furacão era aquele time lá do Paraná, de Curitiba, que em 82 tinha feito uma graça no Campeonato Brasileiro. Mas voltemos ao principal de 95 a 2000/01. Saímos do ostracismo e fomos catapultados à glória. E vivemos um ciclo virtuoso até 2005/06, quando voltamos à mediocridade.

Mas descobrimos que era possível ser grande, e coisa grande todo mundo quer (mesmo a herança maldita de MCP). Então dispensamos o Carletto (nossa pior baixa), rodaram vários presidentes pela rua Buenos Aires que nada, quase nada ou pior ainda fizeram pelo Furacão, só reclamavam da herança maldita. A herança incluía um CT pouco melhor que aquela coisa inundada lá do Pavoc e um estádio (ou meio como dizem alguns). Quase que o MM (que poderia se chamar Severino, Roberto ou atender por um apelido tipo Chanca) entregou o estádio a uma construtora qualquer por 30 dinheiros.

Compare esta trajetória a uma guerra e entenderemos que perdesse uma batalha aqui (leia-se que perderemos um ou vários campeonatos e outras agruras também) outra ali, até que se ganhe a guerra.

Em pouco tempo teremos o melhor estádio do país, o melhor CT (uma herança maldita não é!!!).

Preço a ser pago para retomar o futebol, razão principal da existência do Furacão. Se de 1924 a 1995 aprendemos a amar o nosso Furacão, mesmo na mediocridade que era, em menos de 20 anos demos um salto em que fomos campeões brasileiros, vice campeões brasileiro e da Libertadores e, o resto são sacrifícios de guerra.

Efabulativo: levei 9 anos para ver o CAP campeão pela primeira vez em 1970, mais 12 anos para ser campeão outra vez em 1982 (a história do de 12 em 12 anos), fui sócio ouro construtor do Farinhaque, meu avô Raul foi artilheiro do Furacão entre 1931/32 até 1936/37 e, nunca abandonamos o Furacão.

Não sou MCP ou MM ou Jofre Cabral e Silva, Aníbal Khoury ou Joaquim Américo, sou Clube Atlético Paranaense.

Saudações rubro-negras!



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