A suposta ressurreição do projeto de colocar ações do Clube Atlético Paranaense na Bolsa, a meu ver é o Golpe Final – e de mestre – para sacramentar a transformação do clube em mais uma das empresas do atual presidente.

O projeto em questão já vinculado em outros momentos, mas que desta dever ser aprovado pelo Conselho Deliberativo (ou seria melhor dizer Conselho “Aceitivo” uma vez que ele não questiona nada). O referido projeto transforma o Clube Atlético Paranaense numa mercadoria comprável e vendável passível de ser negociado pelo seu dono ou donos enfim. Todavia, muita gente verá nisso o futuro, a salvação, o despertar do gigante – e talvez sejam mesmo segundo determinados parâmetros.

Os meus parâmetros são nostálgicos, remontam ao distante ano 1987 quando comecei a acompanhar o Clube Atlético Paranaense nos Estádio Brasil a fora… meus parâmetros, dizem respeito a uma época onde o torcedor a torcedora era importante. E torcer pelo Atlético não era necessariamente esperar um título por ano, mas sim ir ao estádio para ver um time aguerrido, esforçado, dedicado composto por pessoas do ponta-esquerda ao presidente que tinham identificação com as cores e coisas do Atlético. Mas, isso tudo é nostalgia, coisa do passado.

Os meus parâmetros são nostálgicos, remontam a ideia de poder eleger o presidente do clube, os conselheiros (de preferência de modo separado, uma eleição para a presidência outra para o conselho).

O futuro é outro. É ver o clube se transformar em mais uma propriedade de uma única pessoa que com isso dará seu golpe final e de mestre!