Fogueira de artilheiros
Aliviado com as três últimas vitórias, passei a meditar sobre a tendência de nossa torcida queimar artilheiros contratados e até cogitados pelo nosso Furacão. Confesso minha surpresa com a notícia do empréstimo de Marcão. Inegável que o gol perdido contra os coxas está no rol do Inacreditável FC. Não se pode negar contudo se tratar de um artilheiro (12 gols no ano passado). Concordo que as qualidades técnicas são limitadas, mas nesta posição, o que interessa é colocar a bola pra dentro, mesmo que de canela…
Somos pródigos em rifar estes jogadores e depois nos surpreendemos com sua performances em outros clubes. Temos os exemplos recentes de Dinei, Fernandão, Neto Baiano, Rafael Moura.
Até Kleber, que reputo um dos melhores da posição, foi vítima de vaias por muitas vezes. Lembro até de criticas a Vadão ao oferecer oportunidade a Washington.
Antes de contratarmos Marcão estivemos com William Batoré, mas diante das críticas dos torcedores, a contratação foi abortada, tendo então sido contratado pela Ponte e se tornado artilheiro do Paulista, hoje um dos artilheiros do Brasileirão.
Drubscky descobriu talento de Éderson evitando novos empréstimos para clubes do Nordeste. E em que pese sua resposta positiva, somos surpreendidos com a sua barração no time titular.
Incompreensível também se preterir João Paulo, Elias e Felipe, que apesar de não usarem a camisa 9, também estão sendo jogados na fogueira.