Na Vila eu vi
E é verdade. Sai do interior e vim visitar o meu irmão residente em Curitiba que me gratificou com uma participação junto a apaixonada torcida atleticana, o que não me surpreende pois somos apaixonados pelo furacão e como e maravilhoso e causa admiração ouvir, cantar e torcer junto com os rubro-negros.
Ali estavam cerca de 10.000 torcedores na esperança de acabar a sina de que precisávamos da primeira vitória em casa e o coração pulsava em cima disso. Como é bom ver isso. Lá estava nós nas arquibancadas atrás do gol do Goiás.Começa o jogo e nervos a flor da pele . ‘Eh, oh, eh oh Atléticooo. Dá-lhe, dá-lhe o dá-lhe dá-lhe dá-lhe ô’ e outros bordões ecoavam no estádio – observação, imaginem quando a casa estiver pronta – mostrando que sim, estamos juntos com o time.
As emoções, amigos, eram imensas. Aquela cabeçada do Dellatorre que o goleiro catou no chão naquele canto, os contra-ataques do time esmeraldino com o ex-atleticano Tartá, que na sua ‘destreza’ perdeu quatro chances de gol tirou fôlego da gente. E o gol, gol que calou um certo comentarista que só sabe criticar o Atlético e seus jogadores levantou a torcida.
Um time que foi inteligente com boas substituições no segundo tempo, que demonstrou bom senso do técnico e que mantenha-se assim. Claro que como bons atleticanos, elogiamos o juiz e os bandeirinhas que, claramente, vi nas gerais, faziam algumas arbitragens decepcionantes e depois do sufoco – e por que será que é sempre nos momentos finais da partida que parece que o Atlético começa a ficar só na retranca chamando o adversário e comentei isso com outros amigos por lá. Gritei para o Mancini que por favor ensine os jogadores a terem uma visão melhor de jogo e parem de dar aqueles chutões que não levam a nada. Passe a bola, ou lance, mas sem chutão. E aí surgiu o segundo gol que selou a partida.
Aconteceram outros fatos que se escrevesse aqui no ‘Fala, Atleticano’ tomaria muitas linhas e atenções dos que aqui se apresentam para dar suas opiniões, mas quero amigos rubro-negros nessas linhas testemunhar que sim, na Vila eu vi um Atlético que soube dominar uma partida, uma torcida que mais do que nunca pela garra e vibração me encantou e principalmente que sinto cada vez mais orgulho de ser atleticano. Um time que um dia meu querido pai me ensinou a amar e torcer.
‘Dá-lhe Furacão’ e vamos que vamos, ‘pra cima deles oh oh’.