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9 ago 2013 - 16h38

A maestria é para o Maestro Baier

Em noite propícia para o melhor futebol, novamente nos deparamos com um adversário com um esquema tático voltado a concentrar e abarrotar o meio de campo e não deixar jogar. Como contextualizei a alguns dias, a Vila Capanema concentra e proporciona ao adversário exercer um futebol muito amarrado sem grandes jogadas.

Mais uma vez o time foi alterado e essas mudanças não quebraram o ritmo. O ATLÉTICO sempre procurou o ataque. Marcelo e Dellatorre sempre presentes nas jogadas mais agudas. Mas novamente Dellatorre não consegui concluir com precisão. O Paulo Baier encontrou uma marcação mais forte e quando conseguia se desvencilhar seus passes e até seus escanteios não foram bons. A maioria dos escanteios foram no primeiro pau e sempre no pé dos adversários.

O juiz parecia que aos poucos estava colocando ordem no jogo e sendo bastante rigoroso quando das faltas. Aos 44 do primeiro tempo em uma jogada maldosa expulso o jogador Madson do Bahia.

Mancini poderia ter determinado que nosso jogador ficasse fora de campo e só retornasse no segundo tempo, pois só tínhamos mais um minuto de jogo. Volto a dizer que a jogada foi violenta e maldosa, visando somente o adversário.

Veio o segundo tempo, mas no intervalo recebemos uma boa notícia, que a polícia tinha apreendido alguns indivíduos e que estavam solicitando a presença das vitimas para pegar seus pertences. Aplausos para a polícia foi grande. O Bahia voltou com substituição e reforçando a defesa e o meio de campo.

O que vimos no primeiro tempo, um jogo de um ataque (ATLÉTICO) e uma defesa (Bahia), repetiu-se no segundo tempo, agora com o ATLÉTICO com muito mais presença no ataque. Mudanças ocorrem com a entrada de Éderson, a meu ver deveria entrar desde o início do jogo. Entrada de Elias, esta sim foi uma surpresa para todos, não a entrada do Elias e sim a saída de Pedro Botelho. Passamos um campeonato brasileiro vendo sair Paulo Baier e entrar Elias. Essa sim foi uma mudança audaciosa, Pedro Botelho não foi bem, porém não comprometeu. A saída do Léo por contusão trouxe preocupação.

Não porque quem o substituía, mas sim pela possível contusão. Léo foi muito importante, sempre apoiou o ataque, lutou e esteve presente para distribuir a bola. Minha impressão é que temos um excelente jogador que a muito não vemos por aqui. Presente no ataque lutou até a exaustão. Pedro Botelho poderá mirar no exemplo de garra e raça do Léo.

Mancini tem utilizado Paulo Baier como deve um técnico de ponta. Audacioso tirou Pedro Botelho e substituiu por Elias. Demonstração de que já esta habituado com as coisas do ATLÉTICO. Deve agora buscar um atacante de ofício no Brasil ou no exterior.

Maestro por excelência PAULO BAIER é aquele profissional que por mais que jogue mal em uma partida, como ontem, sempre será decisivo, e ai Mancini acertou, manteve o jogador em campo. Dellatorre em uma matada no peito distribuiu a bola no pé de Paulo Baier que foi para a torcida. Sua garra e alma ATLETICANA chacoalhou o alambrado com raça e vigor de um ATLETICANO.

Precisamos manter o foco nas vitórias e entender que teremos adversários cada vez mais preparados. Assim, manter o controle e entender que as derrotas fazem parte do processo, mas nosso time atualmente é capaz de reverter situações difíceis. O importante é o controle e foco na partida.

Que venha o Inter!! Avante ATLÉTICO!!!



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