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18 ago 2013 - 21h02

Novo Edilson? e Rhodolfo?

Como fã e apaixonado por futebol, após as denuncias de manipulação de resultados em 2005 através do esquema de arbitragem Edilson Pereira de Carvalho, assisti novamente alguns jogos na integra para tentar entender como o escândalo, a falcatrua era realizada. A ideia que o torcedor tinha de juiz ladrão era a dos anos 70, principalmente o atleticano, era daquele juiz que não marcava faltas, invertia cobranças, expulsava jogador por olhar torto e a favor do outro time tudo era valido, Capitão Hidalgo poderia explicar melhor na rádio CAP como funcionava. Acho que um jogo que demonstra o que era a arbitragem do passado é aquele jogo entre Atlético MG x Flamengo em Goiás em 1980. Pelo significado do jogo, pelos craques e pela competição, o jogo foi transmitido ao vivo para todo Brasil, e acho que o único que não sabia disso era o arbitro José Roberto Wright que apitou como de costume, (tem uma matéria em que ele coloca um gravador em sua barriga gravando um jogo Vasco x Flamengo, a maneira como ele tratava Zico e Junior era extremamente diferente da maneira como tratava Geovani e Gaucho), e a roubalheira deste jogo em Goiânia ficou registrada para quem quiser assistir, uma grande vergonha para o futebol brasileiro. Nos anos 70 no Paraná eram assim também, igualmente vergonhoso, com o esquema Wander Moreira em que não se tinha registros de TV e nem dos recibos da FPF.

No jogo contra o São Paulo, ficou evidente que a maneira do juiz gaúcho Anderson Daronco era agir igualmente a Edilson Pereira de Carvalho, e me fez lembrar os jogos anulados em que o larapio apitou. O primeiro gol foi vergonhoso, Aloísio pode não ter alcançado a bola, mas sua posição era ativa no lance, e a maneira como ele foi na bola, classifica o jogador como participante do lance atrapalhando o goleiro, se não tivesse participado do lance, porque foi tentar tocar na bola correndo daquele jeito. A maneira de como ele se referia aos jogadores atleticanos tentando fazer uma intimidação, irritando os atletas, amarrando o jogo e o numero de faltas marcadas sem existir o toque foi acima do normal. Lei da vantagem, Paulo Baier sofre uma falta com possibilidade de vantagem e contra ataque, ele impede que o lance prossiga parando a jogada. No segundo tempo, Ganso sofre uma falta parecida e o lance seque causando perigo a meta rubro-negra. Marcou o pênalti, mas como uma dor no coração, e que foi muito claro, muito pênalti e tinha transmissão, se fosse nos anos 70 aquele pênalti no campeonato paranaense jamais teria sido marcado. O empate foi um bom resultado, embora mais 2 pontos como na rodada passada foram perdidos para os juízes, e seque a campanha firme em busca de um bom objetivo que ficará mais claro no segundo turno, mas além do futebol, o Atlético vai precisa de muito mais coisas, e nos próximos dois jogos em casa, duas vitorias darão uma pequena gordura para se distanciar do bloco intermediário. É assim que tem que ser o Atlético, não se importar em jogar fora de casa e atuar sem medo e organizado sabendo de seus limites e o São Paulo infelizmente não cairá por causa da bondade dos árbitros brasileiros e não pelo futebol ridículo que vem jogando.

Por falar em São Paulo gostaria de entender uma posição do passado recente que não foi divulgado na imprensa e nem nos canais oficiais, é o jogador Rhodolfo. Este jogador foi vendido 50% do seu passe ao São Paulo em 2011 pela quantia de 3 milhoes de reias. No fim da temporada de 2012 segundo os jornais italianos a Juventus teria oferecido no primeiro momento 8 milhões de euros podendo chegar a 10 milhões de euros. O São Paulo não negociou, traz Lúcio e Rhodolfo é desvalorizado drasticamente no inicio da temporada perdendo espaço no São Paulo e sendo emprestado para o Grêmio. Será que ninguém do Atlético teve voz ativa na venda de seus 50% do passe? É interessante este tipo de negociação deixando toda a liberdade para um dos donos dos mesmos 50% negociar da sua maneira?



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