Quando Vagner Mancini foi contratado eu fui um dos maiores críticos, esbravejando aqui mesmo neste fórum (ou corneteando como querem os integrantes da tropa de choque), dizendo que estávamos trocando seis por meia dúzia, que o nosso destino inexorável seria a segunda divisão, etc.

Agora, passados esses primeiros jogos sob o comando de Mancini volto aqui, humildemente, para reconhecer a tremenda besteira que fiz ao sair criticando o novo técnico antes de ver o seu trabalho.

Mancini me faz lembrar hoje o mesmo que fez Antônio Lopes em 2004, ou 2005 (me ajude Jefferson Gabardo), quando pegou um time em frangalhos e nos levou à final da Libertadores.

O time, praticamente o mesmo dirigido por Drubscky, foi arredondado por Mancini, que simplesmente trouxe o Maestro Paulo Baier novamente para o comando da equipe e colocado no seu devido lugar, ou seja, no G4.

Mancini, convenhamos, nunca foi um treinador de ponta no futebol brasileiro, por isso a nossa revolta inicial (afinal queríamos o Muricy, o Abel, ou até mesmo o Guardiola), mas, aconteça o que acontecer, depois do belo trabalho que está realizando à frente do Atlético, será um técnico requisitado e de primeira linha.

Desculpe-me, portanto, e parabéns Vagner Mancini.