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8 set 2013 - 18h45

Ineditismo do Atlético e o eixo

Superamos os problemas que nos assolaram anos seguidos e hoje estamos disputando a liderança do Campeonato Brasileiro e uma vaga nas quartas de final da Copa do Brasil.

Durante esse período a torcida se manifestou de todas as formas para protestar ou apoiar o time e a diretoria.

Várias atitudes tomadas pela direção foram contestadas e severamente criticadas pela torcida e principalmente pela imprensa curitibana, esta sempre simpática às cores verde e branca.

Agora que as circunstâncias nos são favoráveis na tabela de classificação, novamente verificamos algumas críticas dirigidas à diretoria em razão de uma suposta ‘lei da mordaça’ imposta aos jogadores.

Peço licença para discordar desses críticos presentes na torcida rubro negra e que se manifestam nessa linha de raciocínio através desse portal.

Entendo que essas pessoas desejam obter informações por parte dos atletas após os jogos e o torcedor merece consideração e respeito.

Contudo, não posso deixar de reconhecer as atuações desses órgãos ‘imparciais’ de imprensa que invariavelmente ‘fabricam verdades’ contrárias aos nossos interesses e que denigrem a imagem do Atlético e de seus diretores, buscando com isso desestabilizar o Clube.

Ultimamente esses órgãos de imprensa se concentraram em tentar prejudicar o projeto do Clube no que concerne as obras para a Copa do Mundo, especialmente em relação à Arena da Baixada, nosso estádio que ficará anos luz de distância da praça rival.

Ressalte-se que as críticas foram todas dirigidas à reforma da Arena e em relação as decisões da diretoria do Clube, como se as obras para a Copa do Mundo em Curitiba se restringissem aos interesses atleticanos.

É óbvio, portanto, que os interesses dessa imprensa curitibana se resume em atender aos anseios coxa branca em detrimento das reais expectativas da sociedade paranaense escolhida para sediar parte do evento mais importante e lucrativo do planeta.

Até parece que o Atlético e seus diretores, com isso, cometeram verdadeiro crime contra os interesses estaduais e nacionais, enquanto esses ‘paladinos da justiça’ tentam restabelecer a ordem anterior como uma verdade absoluta.

Com relação a imprensa nacional, é notório que apoiam invariavelmente os Clubes do chamado ‘eixo’, até porque são equipes dos seus estados.

No entanto, não podemos esquecer que o contrato de ‘naming rights’, então estabelecido com a Kyocera, não vingou em razão do impasse proporcionado especialmente pela Rede Globo que se negou a pronunciar o nome do contratante ao se referir ao estádio.

Em outra oportunidade, o Atlético negociou um contrato de patrocínio, até então inédito no Brasil, com a Bom Bril e no momento da assinatura, um dos diretores da citada empresa, declarado torcedor santista, traiu a negociação e levou o contrato redigido para o clube praiano que se beneficiou através do trabalho alheio.

Tais fatos sempre ignorados pela imprensa do eixo que se calou diante de tamanha falta de ética e profissionalismo.

Agora, Clubes como o Palmeiras e Corinthians estão recebendo seus estádios novos com patrocínios, os quais a imprensa já se adiantou em divulgar os nomes e não se cansa de mostrar o ‘ineditismo’ e a visão de vanguarda de seus diretores que entabularam contratos em formatos até então inexistentes e impensados no Brasil, deixando todo o trabalho realizado vários anos atrás pela diretoria atleticana ao esquecimento.

A imprensa nunca nos apoiou nem mesmo quando fomos campeões brasileiros ou quando disputávamos as finais da Libertadores, mas ao contrário, se esforçou para mostrar os adversários como os clubes brasileiros que enfrentavam um ‘argentino’ nas finais (com todo o respeito ao glorioso povo argentino).

Com uma visão menos passional, creio que a decisão de cobrar da imprensa para transmitir os jogos é correta, pois sob o ponto de vista negocial, é certo que diante do profissionalismo que o futebol assumiu há alguns anos, é inegável que seu custo justifica medidas dessa natureza, mesmo porque, os órgãos de imprensa faturam verdadeiras fortunas com os campeonatos e consequentemente sobre os clubes.

Portanto, é justo que remunerem proporcionalmente esses clubes que promovem o espetáculo.

Todavia, considerando que se trata de mais uma medida inédita no âmbito nacional encabeçada pelo Atlético, deveremos esperar pelo ‘ineditismo’ e ‘visão de vanguarda’ dos dirigentes do eixo para que a mesma se efetive.

De minha parte, apoio e sempre apoiarei o Atlético Paranaense, meu Clube do coração.

Saudações Rubro-Negras!!!



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