Nesta celeuma (palavra pra lá de antiga) que a fábula da mordaça se transformou… veja da seguinte forma… o cara colhe a laranja dos galhos que se sobrepõe ao seu muro, ou colhe o pinhão que derruba a pinha e, se deleita com aquilo que nada fez para construir, devolvendo apenas o bagaço ou as cascas… a vida inteira foi assim, até que aquele que as cultiva se deu conta do prejuízo e ‘podou’ os galhos que gratuitamente fornecia o fruto ao ‘aproveitador’, que se enfurece, pois vivia e sobrevivia daquilo, lançando impropérios (outra daquelas antigas) ao cuidador… e vamos combinar uma coisa, mordaça não né… são todos homens crescidos (ganhando babas e babas) e se forem contra que o digam, renunciando a tudo, caso contrário não é mordaça… é concordância…