Atlético perde o jogo e a invencibilidade
O Atlético visitou o Cruzeiro na noite deste sábado e acabou derrotado por 1 a 0. Em uma partida marcada pelo equilíbrio, por um erro crasso da arbitragem e pela falta de pontaria atleticana, o Rubro-Negro perdeu sua invencibilidade de 13 partidas no Brasileiro.
Equilíbrio e polêmica
A primeira etapa pode ser resumida em apenas uma palavra: equilíbrio. Os técnicos fizeram uso de toda sua experiência para montar suas táticas, visando não só o ataque, mas, também, a anulação dos pontos ofensivos do adversário. Assim, o primeiro tempo ficou marcado pelo empenho dos atletas em todos os lances, com ambas as equipes tentando o avanço mas parando no adversário.
A equipe titular do Rubro-Negro teve a presença do volante Deivid, que ocupou o lugar do poupado Paulo Baier. Assim, Vagner Mancini armou sua equipe com três homens de marcação.
Foram poucas as oportunidades, de ambos os lados. O Cruzeiro avançava com a bola no chão, enquanto o Atlético apostava em bolas longas para fazer uso da velocidade de Marcelo e de um Éderson completamente isolado. Fábio não teve trabalho algum, e Weverton pouco fez.
Porém, a equipe da casa se aproveitou de um erro da defesa atleticana para abrir o placar. Aos 34, Weverton fez grande defesa após um avanço de Mayke, pela direita. No lance seguinte, na cobrança de escanteio, a defesa deixou Nilton livre. O volante cruzeirense só teve o trabalho de completar para o gol e abrir o marcador.
Dois minutos mais tarde o lance mais debatido da partida ocorreu, e o Atlético foi beneficiado por um erro bizarro da arbitragem. O Cruzeiro chegou ao segundo gol, porém, o árbitro anulou o tento após a auxiliar levantar sua bandeira. O jogador da casa estava em posição legal.
Antes do apito final do árbitro o adversário ainda teve outro gol anulado, desta vez de forma correta.
Segundo tempo, mesmo placar
O tempo final da partida no Mineirão foi mais aberto, devido ao desgaste dos atletas. Quem mais se aproveitou deste fato foi o Cruzeiro, que levou muito perigo ao gol de Weverton durante toda a segunda etapa. Pelo lado atleticano, imperou a falta de pontaria, com Fábio tendo defendido, de forma fácil, apenas uma bola.
Logo no início Weverton fez grande defesa após cabeçada de Bruno Rodrigo, que estava livre de marcação. O jogo seguiu com a equipe mandante tentando e levando perigo, e com o Atlético sem conseguir sair de seu campo de defesa.
Apenas após a metade do segundo tempo, com a entrada de Felipe no lugar de Deivid, dando maior poder ofensivo à equipe, que o Rubro-Negro passou a subir ao ataque e tentar arremates em gol. Apenas um foi no gol defendido por Fábio.
O Atlético, então, seguiu na mesma toada até o final, mas a boa marcação cruzeirense fez com que os esforços atleticanos não resultassem em gol. Com o apito final, caiu uma invencibilidade de 13 partidas do Furacão no Campeonato Brasileiro e aumentou-se a distância para o próprio Cruzeiro: 11 pontos.
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