O quero-quero (Brasil) ou abibe-do-sul (Portugal) [Vanellus chilensis (Molina, 1782)], também conhecido por tetéu, téu-téu, terém-terém e espanta-boiada, é uma ave da ordem dos Charadriiformes, pertencendo a família dos Charadriidae. Em espanhol é conhecido por tero común ou teru-teru, e em inglês como southern lapwing. Ocorre em toda a América do Sul e em alguns pontos da América Central, e sendo uma ave muito popular acabou por fazer parte do folclore de várias regiões.

Os caminhantes matinais do Jardim Botânico nas épocas de ninho e reprodução vivem a oportunidade singular de ‘vídeos cacetadas’ aos vôos rasantes destas aves e comigo não é diferente.

Em uma destas manhãs, cansado de mudar de caminho, me agachar, correr e fugir, estudei um dos adversários e me apercebendo que não tinha uma das patas, me perguntei mais uma vez. Professor és um homem ou és um rato?

Enfurecido, insano, respondi. Sou um homem! E fui firme em direção ao meu algoz que apesar de todo aquele currículo citado no início do texto, para meu espanto, voltou pro ninho e por ali passei várias e várias vezes com o olhar respeitoso e desconfiado do famoso Charadriidae.

Ta bom, e daí Professor? O que tem a ver o quero-quero do Jardim Botânico e o Flamengo? Tá maluco?

O que tem a ver eu não sei, mas que os dois têm nome, pompa e uma patinha quebrada… ahhhh, isto tem.

Ôôôô pra cima Atlético… pra cima Atlético… pra cima Atléticooooôô.