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20 set 2013 - 13h54

Supremo? Supremo é o futebol!

Tá lá… é só acessar o dicionário Priberam, colocar no quadradinho de definições a palavra “Supremo” e clicar solicitando a definição.

“1.Superior a tudo. = SUMO, 2. Mais importante. = PRINCIPAL, 3. Que atingiu o limite ou grau mais alto. = EXTREMO, MÁXIMO, SUMO, 4. Último e mais solene., 5. Relativo a Deus. = CELESTE, DIVINO.”

Em verdade, descobri antes de ir ao dicionário, exatamente em 2006, quando eu e meu dileto amigo, companheiro de jogos na Baixada, realizamos, com a devida chancela de nossas esposas, um sonho de vida: assistir a uma Copa do Mundo de Futebol.

Vou atrás dos meus sonhos e gosto do aprendizado vivido tanto quanto o repassado pelos diversos meios de comunicação humana. Metido a filósofo, queria entender ainda mais esta loucura que é o futebol, tinha algumas até então assertivas:

Que era esta modalidade, para quem a acompanha, similar ao basquetebol, voleibol, handebol entre outros em suas dinâmicas (gerência, controle de público, resultados e situações diversas).

Que igualmente aos outros esportes é basilar para a educação dos jovens, futuros cidadãos como um simulacro da vida cotidiana, portanto, uma prática para os anos vindouros onde através de regras, situações psicológicas, físicas, técnicas, táticas, derrotas e vitórias, aprendemos, e que o futebol era também fundamentalmente coisa de países em desenvolvimento.

Ledo engano… bom… voltemos à nossa história.

Aproveitando a oportunidade de pela primeira vez estarmos no “Velho Continente” e não sabermos se um dia teríamos a felicidade (que inclui dinheiro) de voltar, apaixonados por história, na ida demos uma passada para conhecer a famosa Paris e na volta aproveitamos e demos também um “pulinho” em Roma. Em resumo, além de muitos aprendizados vivendo a história da humanidade na prática, um fato nos chamou atenção: ambas as cidades, quando em dias de jogos das seleções nacionais, LITERALMENTE PARAVAM.

Na Alemanha, alugamos um carro e corremos atrás dos jogos do Brasil. A título de encurtar a história, cito apenas uma passagem. Em jogo do país sede, no Fan Fest do Portão de Brandenburgo (Berlim), tive uma emoção única na vida: UM MILHÃO de pessoas (público estimado) gritando “TOR” (que em alemão quer dizer “GOL”).

Podem imaginar, na Arena escutei 25.000 pessoas, 50.000 em outros estádios no máximo e em um Flamengo x Santos de 1981, no Maracanã, 80.000 pessoas. UM MILHÃO… é sacanagem. Além da vultuosidade… emoção suprema.

Enfim, aquele pretenso filósofo nunca mais foi o mesmo e, da realização de um sonho, um grande aprendizado Socrático: “Só sei que nada sei.” Dia a dia me aprofundo em elucubrações diversas e hoje tenho algumas certezas:

O futebol é o maior fenômeno socioesportivo do planeta.

Para se aumentar a dimensão de sua inserção e aceitação social como “SIMULACRO DE UMA VIDA EM SOCIEDADE PERTO DA PERFEIÇÃO”, em média 70% da população “torce” para alguma agremiação futebolística. Esse esporte é jogado por baixos e altos, magros e gordos (que o diga Ronaldinho e o Walter), pobres e ricos. É barato (pode ser jogado até com quatro pedras para formar dois gols e uma para chutar) e suas regras e estruturas, por mais defasadas que pareçam ser, permitem que de alguma forma, um dia, seu time (bom ou ruim) vença.

Em resumo, o povo tem uma chance de ser feliz.

Supremo? Supremo é o futebol!



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