23 set 2013 - 14h04

Análise do jogo: Contra a chuva e a Ponte, a vitória

A chuva atrapalhou ontem a qualidade técnica nesta última partida do Atlético contra a Ponte Preta, na Vila Capanema, tanto que os comandados de Vagner Mancini realizaram os menores números em vários aspectos do seu jogo.

Vejam pela tabela a seguir a comparação entre alguns números do Atlético contra a equipe paulista e os números dos mesmos aspectos em todo o Campeonato Brasileiro:

Números do Atlético contra a Ponte Preta sendo comparados com a média no Brasileiro [arte: Caio Gondo]

Pela tabela, observa-se que o Furacão teve variações consideráveis no número de passes, na porcentagem de passes certos, no número de finalizações e faltas cometidas. Deste modo, prejudicou os desenvolvimentos dos fatais contra-ataques e, ainda, permitiu que a Ponte Preta lançasse muitas bolas na área de Weverton, através das faltas cometidas pelo time do Atlético. Entretanto, no quesito arremates a gol, cruzamentos certos, lançamentos certos e desarmes, o Furacão foi praticamente o mesmo.

Além da chuva, havia o adversário atrapalhando os comandados de Vagner Mancini. A Ponte Preta, no primeiro tempo, jogou no 3-5-2, enquanto que o Atlético iniciou a partida no seu tradicional 4-3-1-2. Desta forma, o posicionamento dos jogadores pontepretanos foram exatamente nos mesmos lugares dos jogadores rubro-negros.

Atlético no 4-3-1-2 e Ponte Preta no 3-5-2 encaixado no Furacão [arte: Caio Gondo]

Com a marcação paulista encaixada, os comandados de Vagner Mancini só conseguiram fazer um gol e mostrar alguns aspectos do que o time vem mostrando, como rápida transição defensiva, marcação iniciada na intermediária ofensiva e mudança do losango do meio de campo, quando o time era atacado, para um quadrado para quando o time atacava.

Já a Ponte Preta terminou o primeiro tempo com maior posse de bola, chegando muitas vezes na meta do Weverton, melhor na partida, mas em desvantagem no placar. Com o adversário terminando bem a primeira etapa, Vagner Mancini alterou o posicionamento da sua equipe no intervalo: do 4-3-1-2 para o 3-4-1-2, com Deivid alternando de volante e terceiro zagueiro conforme a necessidade.

Agora com o Furacão jogando com três zagueiros, Jorginho, técnico da Ponte Preta, do mesmo modo que realizava as suas três substituições, modificava o esquema tático da sua equipe: do 3-5-2, os paulistas terminaram a partida no 4-2-4. Já Vagner Mancini, só modificou o esquema tático da sua equipe quando colocou Dellatorre no lugar de Éverton, aos 35 minutos (com Dellatorre em campo, o Furacão passou do 3-4-1-2 para o 3-4-3). Pois 17 minutos antes, o técnico rubro-negro havia colocado Roger no lugar de Éderson, e aos 45, colocou Jonas no lugar de Paulo Baier.

Já no fim do jogo, Atlético no 3-4-3 e Ponte Preta no 4-2-4 [arte: Caio Gondo]

Ao mesmo tempo que a Ponte Preta modificava o seu esquema tático, o sistema defensivo atleticano passava por períodos de adaptação e, assim, permitindo com que os paulista pudessem chegar mais vezes ao gol de Weverton. De tantas vezes que chegaram, o goleiro rubro-negro teve que defender muito para garantir mais uma vitória rubro negra e consolidar a terceira posição do Atlético no Campeonato Brasileiro.



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