7 out 2013 - 10h45

Análise do jogo: Maior entrosamento e vitória atleticana

O Atletiba deste domingo (13) foi marcado pelo empenho e pela disciplina tática rubro-negra. Estes aspectos foram também apresentados pelo lado adversário, mas a consistência, a manutenção do comando técnico e o entrosamento da equipe atleticana fizeram com que os comandados de Vagner Mancini terminassem com a vitória por 2 a 1 na Vila Capanema.

Para mais uma conquista contra o seu maior rival, o Atlético começou a partida no seu tradicional e desenvolvido 4-3-1-2. Já o Coritiba, devido ao início do trabalho de seu atual técnico, Péricles Chamusca escalou o seu time no 4-2-2-2, diferentemente do 4-3-1-2 da sua última partida. Para tal, Júlio César e Geraldo, quando a sua equipe era atacada, passaram a acompanhar os laterais atleticanos quando estes subiam ao ataque.

Atlético no habitual 4-3-1-2 e Coritiba no 4-2-2-2 [arte: Caio Gondo]

Como é o Furacão que já está acostumado a jogar no 4-3-1-2, os comandados de Vagner Mancini tomaram as primeiras iniciativas do jogo. Assim, Marcelo e Dráusio realizaram duas finalizações aos gol coxa branca. Porém, depois destes minutos iniciais até o gol do adversário, o jogo tomou o rumo que o predominaria: o equilíbrio.

Equilíbrio este que foi representado nos seguintes números da partida: posse de bola (CAP 51% x 49% CFC), finalizações (CAP 12 x CFC 11), passes certos (CAP 203 x 186 CFC), cruzamentos certos (três para cada time) e de desarmes (CAP 22 x CFC 19). Entretanto, depois do gol de Júlio César no minuto 31, iniciou-se a reação e a pressão atleticana em busca da virada.

Após ver o adversidade no placar, o Atlético acordou e conseguiu finalizar seis vezes e Paulo Baier converteu duas em dois gols. Para este maior aproveitamento das finalizações, o Furacão se aproveitou da falta de costume dos dois atacantes do Coritiba em voltar marcando e o desentrosamento do sistema defensivo em fazer a cobertura no setor. Observa-se pelo início dos dois lances dos gols atleticanos. Em ambos os lances, a jogada inicia-se pela esquerda, Gil e Uelliton formam uma diagonal com Robinho à frente deles e apresenta somente um dos laterais rubro-negro atacando.

Início do lance do primeiro gol atleticano [arte: Caio Gondo]

Início da jogada do segundo gol atleticano [arte: Caio Gondo]

Pode-ser observar que nas duas, Escudero é levado para o centro da sua defesa e abre-se um espaço enorme ao seu lado esquerdo. No primeiro gol de Paulo Baier, este espaço descoberto não foi aproveitado, mas no segundo ele foi utilizado por Léo e a subida no momento exato para deixar o seu marcador, Geraldo, para trás. Dois inícios de jogadas parecidas e dois gols do Maestro.

Após um longo intervalo, os dois técnicos não realizaram substituições, mas Mancini passaria a pedir para que o seu time passasse a utilizar ainda mais o lado direito de sua equipe. Geraldo e Escudero não se entendiam na marcação pelo lado esquerdo coxa branca e, ainda, de que o jogador argentino já havia recebido um cartão amarelo. Para tal, apareceram outros dois destaques rubro-negros na partida: Léo e Marcelo.

Estes dois jogadores estiveram em uma tarde tão inspirada que só foram parados em faltas. Tanto que eles foram os dois jogadores do Atlético que mais receberam faltas, sete em Léo e cinco em Marcelo, e uma delas resultaram na expulsão de Escudero, aos 15 minutos do segundo tempo.

Com um jogador a mais, o Furacão passou a cadenciar o ritmo da partida e a jogar da maneira que o fez levar até o G4 deste Campeonato Brasileiro: compactou-se entre as duas intermediárias, apresentou maior intensidade defensiva com os seus volantes e zagueiros, demonstrou rápida transição defensiva e jogou em contra-ataques.

Para que os fatais contra-ataques passassem a resultar em bons lances ofensivos, Vagner Mancini colocou os mais velozes Zezinho, Deivid e Douglas Coutinho nos lugares de Maranhão, de Bruno Silva e de Éverton, respectivamente. Com isso, Coutinho passou a jogar aberto pela esquerda para explorar o improviso de Vitor Júnior, quando este entrou no lugar de Victor Ferraz, aos 33 da segunda etapa.

Posicionamento das equipes no fim da partida [arte: Caio Gondo]



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