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O foco nas obras de conclusão da Arena da Baixada fez com que o Atlético deixasse o futebol em segundo plano em 2013. A avaliação é do presidente do clube, Mario Celso Petraglia, em entrevista ao programa “Bola da Vez”, da ESPN Brasil.

Segundo o dirigente, a posição atual da equipe, na 3ª colocação e disputando uma vaga na Libertadores do próximo ano, chega a ser surpreendente, já que o objetivo era apenas de permanência do clube na Série A.

“Nosso planejamento era modesto, sem receita e a necessidade de investir no estádio, sem condições de disputar jogadores com o nível necessário. Optamos em não disputar o Paranaense, jogamos com o Sub-23. Investimos pouco em futebol e deu certo, o objetivo básico, fundamental era permanecer na primeira divisão e ano que vem sim, no novo estádio que teve atraso de 13 meses, com outras condições, renda, quantidade maior de sócios, já que vislumbramos 40 mil sócios, aí teremos o Atlético que todo nós queremos, que entra nas competições para vencer”, projetou.

No entanto, o dirigente não afastou a possibilidade de jogar novamente com o Sub-23 o Estadual, justificando para isso o calendário do futebol nacional. “O momento está polêmico pela situação do calendário e nós já combatemos isso a muitos anos, sempre fomos contra os Campeonatos Estaduais”, disse.

Petraglia também comentou sobre as pressões que sofreu no início do ano pela estratégia adotada em deixar o Paranaense de lado, priorizando a preparação do grupo principal. “Tivemos uma pressão inicial da torcida, que não entendeu, não começamos bem com os meninos, mas a coisa engrenou, vencemos o segundo turno, fomos vice-campeões, ganhamos clássico, formamos muitos meninos, viajamos para a Europa, fortalecemos nossa marca e treinamos o time principal”, avaliou.

Ele também disse que não concorda com a teoria de um time B para o início da temporada e sim com a divisão completa em duas equipes independentes. “Eram dois grupos, 30 atletas no sub-23, 30 no time principal, era outra comissão técnica, outro time. Teve a pressão do time principal, que queria ter ritmo, mas nós não concordamos. Avisamos os meninos que eles iam até o final e podemos repetir no próximo ano”, disse, não afastando a possibilidade de novamente colocar o sub-23 no Paranaense 2014.