9 out 2013 - 1h31

Presidente prevê renda de R$ 6 milhões com sócios

Em menos de um ano o Atlético deverá ter uma renda de aproximadamente R$ 6 milhões por mês apenas com a renda de sócios torcedores. A previsão é do presidente do clube, Mario Celso Petraglia, que disse que a meta é atingir a marca de 40 mil sócios com a inauguração do novo estádio, em março de 2014.

“Já tivemos 25 mil sócios e entendo que chegaremos a 40 mil. Nosso caminho é chegar a 40 mil sócios, teremos preços de R$ 100, R$ 150, R$ 250 por mês e para uma elite mais privilegiada teremos 3 mil lugares de camarotes a R$ 1.100,00 por mês. Acredito que teremos uma arrecadação acima de R$ 6 milhões em sócio torcedor/mês”, projetou em entrevista ao programa “Bola da Vez”, da ESPN Brasil.

Um dos pontos polêmicos apresentados por Petraglia na entrevista foi com relação à carga de ingressos destinada à torcida visitante. “Outra história que tem que rever é a história dos 10%, é a coisa mais burra que tem. Poderíamos ter 40 mil sócios, mas não podemos porque temos que deixar 4.000 ingressos para a Portuguesa quando lá jogar”, disse.

Elitização do futebol

O dirigente também comentou sobre o processo de elitização do público do futebol e disse que não há mais espaço para os torcedores que querem pagar pouco e ver um grande espetáculo. “Há uma grande dúvida se esse novo consumidor terá condição de pagar o preço que será cobrado. Para existir isso o público terá que ser outro, não o acostumado a pagar R$ 5,00”, disse informando que pela realidade do futebol paranaense e pelo alcance do Atlético, a opção foi por um plano de associação qualificado em termos financeiros, ou seja, mais caro, do que pela quantidade, estratégia adotada por exemplo pelo Internacional de Porto Alegre.

“Iniciamos um processo de crescimento, nossa marca não era a mais forte, investimos, construímos um Centro de Treinamento, inauguramos nosso estádio para buscar o público que tenha condições melhores e participe do valor dentro do seu orçamento para que o Atlético tenha na renda do estádio uma forma de compensar as outras receitas que o clube comporta e sobrevive. O caminho era a sua torcida. Temos torcedores concentrados na região de Curitiba, porque temos três Paranás [interior torcendo para clubes do RS e SP] e buscamos este caminho. Nossa opção é a qualidade, outros clubes optam pela quantidade, como o Internacional mas no Rio Grande do Sul ou é Grêmio ou é Internacional. A opção é a qualidade, é cobrando mais caro o ingresso para que a gente possa fazer o futebol para que quer todos que torcem por nós”, concluiu.



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