Técnicos – ataque e defesa
Que o futebol do Atlético ficou mais competitivo é notório, contudo não precisamos viver a base de chutões.
Esporte que gosto e admiro é o futebol americano. Há um técnico para ataque e um técnico para defesa.
Enquanto o Atlético tinha um treineiro formado na academia, o ataque (toque de bola) era mais refinado e agudo, tanto é que mesmo no inicio do brasileiro o tima não venceu por falhas na defesa, mas jogou muito – desde o jogo com o Fluminense – só que tomou gols bobos que prejudicaram os resultados.
Com a chegada de um treineiro formado nos vestiários, o time se encorpou, o diálogo foi mais de boleiros, e o grupo fechou.
No período inicial do Mancini, o Atlético teve o melhor desempenho no Brasileiro – o ataque rolava, tocava mais e fazia gols (futebol mais plastico) e a defesa começou a se consolidar.
Com o passar do tempo, houve uma perda da incisividade e – ‘me desculpem, eu também não gosto de afirmar isto e espero morder a lingua’ – caimos na mesmice.
Os últimos jogos foram so chutões para o Marcelo e que, após os adversários terem manjado, perdeu a eficiencia.
Já que o Petraglia gosta de inovar, talvez seja hora de ‘montar’ uma comissão técnica conjunta, extraindo o que cada profissional tem de melhor.
Não precisava ser o Drubsky, podia ser um cara ‘tipo Carpeggiani’ (que em 2005 ensinou o time a rolaar a bola que culminou no quinto lugar).
Elocubrações a parte, futebol americano ou brasileiro, treineiros ou treinadores, ataque ou defesa, estamos sim na briga pelo titulo da Copa do Brasil.
Mas que será um sufoco, será, e daí sim, bola pro mato que o jogo é de campeonato. Mais chutões….