Torcedor porco-espinho
Amigos, o torcedor atleticano passa o ano todo comendo grama, como também comeu no ano passado, nômade, viajava pra lá e pra cá, com o time que não se portava bem, até que encontra uma casa pra firmar a barraca, começa a se dar bem,é promovido à divisão de elite, ganha entrosamento, transforma-se num time melhor, descobre-se próximo à classificação à Copa Libertadores da América, conscientiza-se de que o seu ponto forte é a nova casa que teria agrupado todas as tribos do seu clube amado, enfim, tudo caminha bem para um final feliz, e aí o que acontece? Alguns ‘pseudo’ torcedores, que se dizem organizados, resolvem acabar com toda a festa do torcedor atleticano.
Como isso se deu? Simples, é que eles precisam mostrar a todos, ou precisam querer provar a todos, que são machões, que sabem brigar, que são caras duros, enfezados, que não levam desaforo pra casa, e por querer parecer durões, eles acabam com toda a alegria que o torcedor comum conseguira, obrigam-no a viajar para Joinvile para ver um jogo que normalmente ver-se-ia em casa, aqui em Curitiba, e com estádio lotado.
Penso esta é a definição correta do torcedor ‘porco-espinho’. É, este é, realmente, o verdadeiro torcedor ‘malandro-agulha’. Parabéns, viu, mané, você acabou com a pouca alegria que o torcedor comum tinha.
Você é tão cruel e desumano que também acabou com os 60 mil reais que o Paraná Clube recebia por jogo, e mais as receitas decorrentes do pacote.
Enfim, você deve estar feliz da vida, satisfeito por ter emprenhado toda uma nação de apaixonados. Ah, antes que eu esqueça: ‘você não passa de um grande babaca’!