Narrando a temporada 2013
Vamos reviver nossa campanha?
Vou analisar mais a parte da campanha ofensiva do time, mas lembrando como todo o resto do time se envolve diretamente.
A primeira aparição na Copa do Brasil teve Brasil de Pelotas, onde figurou pra torcida o meia Fran Mérida. Teve o jogo de volta e, se não me engano, o Paulo Baier marcou gol, em partida jogada no Ecoestádio.
Teve também, o América-RN e aí o time apareceu: veloz e marcando em cima, os outros ainda ameaçaram recuperar o que seria a goleada, mas terminamos fazendo 6, com gol de Douglas Coutinho, destaque no Estadual no Ecoestádio. Era o início do coro: O Furacão Voltou!
Estreamos o Brasileirão perdendo pro Fluminense, jogando infinitamente melhor, mas foi daqueles dias que o placar vai além do campo, além, também, daquela bola do Éderson, que ele chutou na trave e depois não estava impedido, quando o jogo ainda estava 0 a 0.
Com o Cruzeiro em casa, foi uma loucura, quase ganhamos, não fosse a ausência do Léo pro segundo tempo. Mas também quase perdemos, caso o Luan tivesse tido sucesso. Começava a brilhar o Weverton.
O Flamengo eu tive a oportunidade de assistir e vi de perto o Éderson de voleio no Flamengo, sendo que eles ainda não tinham feito gol no campeonato, quase no final da 3ª rodada, mas empatamos no final das contas…
Contra a Ponte Preta houve um deslanche, vitória emocionante fora de casa.
Contra o Vitória, sonhava-se repetir a ocasião, mas perdemos…
5 rodadas = 5/15
Viria o intervalo para a Copa das Confederações. Em seguida, teríamos estádio para jogar em Curitiba, cedido pelo Paraná Clube.
Estreamos o novo estádio para a competição contra o Grêmio e fomos conduzidos novamente ao empate. Fui no jogo. Cai o ex-técnico Ricardo, que nos liderou na série B.
Atletiba no Couto, os caras no topo da tabela e, pra confirmar pra torcida o que ela acreditava ser possível, o Atlético jogava melhor, mas não era muita coisa, não havia a confiança. Alberto, ex-lateral, foi o técnico e usou três volantes para a partida.
Enfim, veio a confiança citada agora no Atletiba: Vagner Mancini, que havia se apresentado pra torcida no Atletiba, assume. Contra o Corinthians, uma chuva torrencial e dois golaços, Marcelo e Pato. Empatamos.
Mancini estreia dando espaço para Marcelo e Paulo Baier. Estes foram decisivos para o jogo contra o Paysandu, pela Copa do Brasil, jogo que também marquei presença, com uma torcida revoltada, testando os limites do Mancini, que a partir desse jogo iria encerrar a participação do Marcão no Atlético-PR.
Em seguida ele já consegue mostrar poder de fogo nas substituições, pois perdíamos por 2 a 1 pra Portuguesa e, quando já pintava um quadro de que brigaríamos pra não cair, ele apostou no Dellatorre e teve sucesso para o que seria um empate, não fosse o que ocorreu nos acréscimos. Misticamente, nosso lateral direita Léo foi presenteado com um golaço num chute de fora da área por cima do goleiro, de perna trocada, na mesma semana que se prestavam homenagens a Djalma Santos, lenda da Seleção Brasileira, lateral-direita que encerrou a carreira conosco e gostava muito daqui. Ele também jogou na Portuguesa. Quebramos um tabu de nunca ter vencido no Canindé.
Fomos jogar com o Galo. Esse jogo foi pra selar a mística da virada de postura do time, do sucesso de comprometimento. Jogamos bem, estávamos desenvolvendo bem a partida, considerando que eles há uma semana haviam sido campeões da América, o mesmo time que entrou em campo, com exceção justamente do Ronaldinho. Depois do golaço do Bernard, sua expulsão, sua história de despedida, empatamos com Everton, um gol que parecia por falha, a zaga deles parou. Esse empate alegrava, considerando o esforço que estava sendo feito, mas a virada foi sensacional! O Zezinho criou uma façanha de disparar no meio de faltas e encontrar, quase sem ângulo, Éderson para fazer sua especialidade, se posicionar bem na área e mandar pra rede. Delírio!
10 rodadas = 5/15 + 8/15 = 13/30
Os desafios mais carregados já tinham passado e demos aquele salto de tabela que se alastrou pelas notícias no esporte.
Ganhamos na Vila de 2 a 0 do Goiás, gol no começo e no final da partida.
Ganhamos em seguida do Bahia, com gol de Paulo Baier e assistência de Dellatorre, no fim da partida.
Na Copa do Brasil, pulamos uma fase por irregularidade com a outra equipe e encontramos o Palmeiras nas oitavas, jogo de ida lá. Foi a primeira derrota do Mancini, podíamos ter empatado ou até ganho, melhor lance foi do Marcelo, mas também podíamos perder por mais, tinha bastantes palmeirenses no estádio.
Fomos pra Novo Hamburgo jogar com o Internacional, adversário que tem tradição de Libertadores e que não conseguimos ganhar sem estarmos com o mando, era um ótimo desafio. Com poucos segundos de jogo, a força de determinação fez a bola ser trabalhada até chegar aos pés de João Paulo, que fez daqueles seus belos gols de chutes rasteiros de fora da área. Eles empataram, reassumimos a frente, eles empataram. Poderíamos ter ganho, se não tivessem anulado uma jogada importante de gol do Éderson, no fim da partida.
Fomos pro Morumbi pegar o São Paulo num cima de tensão, de crise, atípica do clube. Ingressos a 5 reais. O Baier fez um de pênalti e saímos com um empate.
Fomos pra Vila jogar com o Criciúma e tomamos um golaço de um lateral deles. Viramos no segundo tempo. Mancini, por todo esse período, vinha acertando bem diversas subsituições.
15 rodadas = 13/30 + 11/15 = 24/45.
Iríamos então, para o final do primeiro turno, posição confortável na tabela, conseguindo sonhar com a Libertadores. A mídia vinha crescendo. Paulo Baier e Marcelo falaram bem em nome do nosso clube por algumas vezes.
Pegamos o Botafogo, time que ocupou o G4 por quase todo o campeonato e com Seedorf jogando. Seu Éderson, com assistência de Dellatorre, abriu o placar e ainda fez mais um, garantindo vitória importante e artilharia do campeonato.
Pegamos o Palmeiras, na série B, mas atual campeão da competição e ganhamos de belos 3 a 0, com noite encantada para Éderson, 2 gols. Baier ganhou um belo gol de rebote no chute do então infreável Éderson, foi o segundo gol do time, aquele que evitaria que o jogo fosse para os pênaltis. Tive a felicidade de ir ai estádio esse dia.
Jogamos com o Náutico no estádio novo em Pernambucp e ganhamos de 4 a 1, confirmando a eficiência e velocidade do time, mais dois gols do artilheiro.
O Santos foi jogão, eles jogaram bem, tinham condições de buscar um resultado e conseguimos um golaço logo no começo com o Marcelo. O meia Marco Antônio foi feliz em aumentar o placar e assegurar o que terminou em vitória. Estávamos voando! Vitórias e vitórias.
Terminamos o turno no São Januário, com Éderson tentando jogadas ousadas, mas sem efeito e o time com uma configuração um pouco desmontada. Empatamos de 0 a 0, com o Vasco.
Fim do primeiro turno. Nas quartas da Copa do Brasil e dentro do G4.
19 rodadas = 24/45 + 10/12 = 34/57
Segundo turno, Vila. Éderson marca um golaço contra o Fluminense, mas eles empataram com outro golaço de falta.
Com o Cruzeiro, no Mineirão, foi 1 a 0 pra eles. Eles atacaram mais, era um dia que o jogo não era pro Atlético e, assim, Mancini conheceu sua primeira derrota no campeonato. Com o Flamengo seria importante ir bem, pois a pontuação estava querendo embaralhar, estávamos sem vencer há 3 rodadas.
Eles abriram 2 a 0 em pouco tempo e daí o nosso elenco se ajustou no Maracanã, impôs velocidade e fez 4 gols. Belíssima vitória. Destaque pra Fran Mérida que fez o nosso único gol do primeiro tempo, em cruzamento do Marcelo.
Contra a Ponte Preta tivemos uma vitória importante, na Vila, com gol do Paulo Baier, se não me engano.
Veio as quartas da Copa do Brasil e na ida, contra o Inter, fomos pra cima e fizemos gol de falta, desviando na barreira, Baier. Ficou no empate com gols.
Contra o Vitória, uma surpresa, fizeram 3 a 0 no primeiro tempo. Ninguém tinha aberto dois gols de diferença no nosso timeno campeonato e ninguém sequer ficou algum instante na frente no placar, jogando na Vila. Fomos ajuizados pra conseguir empatar, com dois do Éderson que já vinha de um jejunzinho. Mas daí, nesse dia, a pressão se voltou contra nós e o técnico deles, Ney Franco levou a queda de braço ao colocar um atacante que desenvolveu jogadas. 5 a 3 pra eles.
24 rodada = 34/57 + 7/15 = 41/72
Vinha agora uma perna complicada do campeonato, que poderia definir se estaríamos mesmo aos ares de Libertadores ou não. Fomos jogar com o Grêmio e perdemos de 1 a 0. Tivemos expulsos.
Fomos para o clássico e o Paulo Baier, poupado, fez um gol daqueles de blitz, que ele entra correndo pra confusão na área e a bola por afinidade vai encontrar com ele e, dele, pras redes, seria o empate de um gol de pênalti duvidoso do adversário. Virou a partida logo em seguida com gol de falta e apareceu com declaração de desacerto com a renovação. Vencemos o clássico!
Com o Corinthians, mais um empate. Eles estão numa onda de não fazer e não deixar fazer, caímos nessa: 0 a 0. Jogamos em Mogi Mirim.
Contra a Portuguesa na Vila, Marcelo foi abençoado com um gol no início da partida, selando a sua boa fase de luta e belo futebol, com assistências e gols, que vem desempenhando.
Contra o Galo, brilhou intensa a estrela do Baier. Ele começou a jogada no meio campo com Roger e depois deste articular com Éverton, fez um-dois, numa assistência sensacional de letra no final da partida, com o Roger, que driblou o goleiro e guardou, que beleza!
29 rodadas = 41/72 + 10/15 = 51/87.
Chegamos à parte final do texto, representada pela fase atual. Perdemos no Brasileirão para o Goiás de 3 a 0, em domingo ensolarado no Serra Dourada.
Passamos de fase na Copa do Brasil, com empate de 0 a 0 com o Inter, fazendo valer o gol de falta do comecinho da disputa de mata-mata.
Empatamos com o Bahia, num jogo de muito esforço.
E, enfim, ontem, na semifinal da Copa do Brasil, tivemos a quebra de um jejum de anos sem vencer o Grêmio com gol do Dellatorre, após bela jogada de Zezinho e Éderson.
Totalizamos 52 pontos, de 93 disputados até agora pelo Brasileiro. Temos boas chances de disputar Libertadores no ano que vem. E muito ainda se tem pra se orgulhar do furacão.
Te sigo em toda parte!