6 nov 2013 - 7h13

O que fazer para superar o Grêmio?

Chegou a hora do Furacão medir forças com o Grêmio no duelo decisivo pela Copa do Brasil, valendo vaga na inédita final da competição. Após vencer o time de Renato Portaluppi por 1 a 0, a equipe do técnico Vagner Mancini pode até empatar para se garantir na final. Se perder por um gol de diferença, mas marcar gol, o Rubro-Negro também se classifica.

Para saber mais sobre o que o Atlético deve fazer na noite desta quarta-feira, a Furacao.com entrevistou quatro jornalistas. Veja abaixo o que eles disseram:

"É importante para o Furacão não entrar pensando apenas em administrar a vantagem obtida no jogo de ida. O Grêmio deve entrar com uma formação ofensiva, com três atacantes, e deixar espaços valiosos para os contra-ataques. Fazer um gol pode ser a diferença entre a classificação e a eliminação. Um gol do Atlético obrigaria o Grêmio a marcar três – e o time gaúcho só conseguiu fazer dois gols em cinco partidas até aqui na competição. Portanto, trata-se de não desperdiçar as chances que conseguir criar". Leonardo Bertozzi, comentarista dos canais ESPN

"A vantagem que o Atlético conquistou na Vila Capanema obriga o Grêmio a sair da sua zona de conforto. O time de Renato Gaúcho se sente muito mais cômodo marcando do que atacando. O sintoma dessa modelo de jogo apareceu nos últimos quatro jogos, quando o ataque do time Gaúcho passou em branco. Um dos segredos para sucesso do Atlético na temporada também é a capacidade de anular a força do adversário. A diferença está no potencial do contra-ataque. Mancini recuperou essa tradição recente do Furacão (os time de 2001 e 2004 tinham essa característica) e com o possível retorno de Marcelo e a volta das boas atuações de Éderson dificilmente o Atlético não fará gol em Porto Alegre. O Grêmio será obrigado a fazer o que mais tem dificuldade, já o Atlético terá o espaço para atuar da maneira que se sente mais confortável" – Guilherme de Paula, produtor e comentarista da 98FM

"Objetivamente, o Atlético precisa fazer um gol. Se balançar a rede uma vez sequer, acabou o duelo. O Grêmio não fará três. Primeiro, porque não tem um retrospecto goleador na temporada. Segundo, porque a obrigação de fazer três gols para ir a uma decisão é muito maior do que em um jogo de campeonato. Ok, mas e como fazer esse gol – ou não tomar, algo que também serve ao Atlético? É simplesmente ser o Atlético de Mancini. O time que se posiciona mais atrás para esperar o contra-ataque, mas com os setores bem próximos. Essa aproximação será fundamental para tirar o espaço de subida dos volantes e dos laterais do Grêmio. O Grêmio não é um time de lançamentos. É um time que precisa conduzir a bola. Se o Atlético tirar o espaço, deixa o Grêmio sem ar. Também precisa tirar esse fôlego do Grêmio com marcação forte da saída de bola, algo que o Marcelo, o Éderson e o Baier fazem muito bem. Ah, claro, o Marcelo é um capítulo à parte. O Grêmio vai soltar os laterais como sempre e a velocidade dele no contra-ataque será fundamental para que o Atlético não tenha um respiro da pressão do Grêmio, mas chegue àquele gol que vai decidir o duelo" – Leonardo Mendes Júnior, colunista e repórter especial de Esportes da Gazeta do Povo, e comentarista da 98FM

"O Atlético de Mancini é o time do contra-ataque e não vai precisar mudar taticamente para garantir a vaga quarta-feira. O principal desafio será emocional e psicológico. No confronto contra o Grêmio no Brasileirão, lá em Porto Alegre, o time entrou nas provocações e na guerra psicológica do adversário. E aposto todas as fichas no Atlético, que tem um técnico consciente dessa situação e líderes fortes dentro de campo. Baier, Luiz Alberto, Manoel e João Paulo vão liderar o Atlético nessa classificação à final" – Silvio Rauth Filho, editor de Esportes do Bem Paraná



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