A musa atleticana
É isso o que se pode chamar de time de guerreiros. Entrega total. Em um estádio com 40 mil pessoas contra uns talvez mil heroicos e abnegados torcedores rubro-negros.
Weverton um gigante, fazendo pelo menos três defesas espetaculares; a nossa zaga, digna de uma seleção brasileira; Deivid, ontem, me fez lembrar daquele filme com Dustin Hoffman, “O Pequeno Grande Homem”.
E o que dizer do nosso grande maestro, em final de carreira e com apetite de um menino de 20 anos? Liderança pura, além de sua técnica impecável, transmite uma confiança inabalável à meninada. Fez com que todos jogassem, ontem, como se fosse a sua última partida da vida.
O nosso comandante, Mancini, provou mais uma vez que sabe tudo, compactou o time todo atrás, saindo quando possível para os contra ataques, no melhor estilo Barcelona. Não é fácil fazer isso contra um time como o Grêmio, que precisava vencer de qualquer maneira, em casa, e sobretudo com o maior público que a arena do Grêmio já recebeu.
Os torcedores que constantemente acompanham o Atlético em seus jogos fora, merecem todos os nossos cumprimentos e agradecimentos e deveriam, se já não têm, ser catalogados pelo clube e receber ingressos permanentes para todos os jogos na nova arena. Uma coisa é você assistir aos jogos em casa, tomando o seu uisquezinho, outra é você amargar umas 20 horas de ônibus para assistir ao vivo.
Por fim, gostaria de propor que o Divair Andrade, que há alguns dias postou um texto intitulado ‘Sinceramente, não sei se vai dar’, fosse eleito a musa atleticana e obrigado a posar de biquíni aqui no site (rsrsrs)