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10 nov 2013 - 14h13

Furacão campeão

Com mais de 43.000 torcedores e uma torcida apaixonada, o Grêmio entrou em campo com sua formação principal. Os primeiros minutos de jogo demonstraram que o Furacão estava disposto a mostrar garra, muita luta e o melhor futebol. Se alguém tem dúvida, dê uma revisada na partida. Muitas antecipações, um toque de bola preciso. Bem por isso defendo esta formação.

Em uma partida tão decisiva como aquela, não é possível errar, mínimos erros são cobrados constantemente. Para encontrar o conjunto adequado, Mancini deve ter treinado exaustivamente e acompanhado as diversas formações.

Na jogada de Paulo Baier com o cruzamento para a área que Marcelo não alcançou, a bola me fez pensar na ausência de Dellatorre.

Contra o Flamengo seria importante ter uma formação de ataque com Marcelo, Dellatorre e Éderson. Pois é importante fazer gols.

Vamos pensar nos destaques do jogo na arena Grêmio: Paulo Baier como maestro deu forma ao meio de campo e como sempre colocou o Marcelo na frente do gol. É, mais um detalhe importante.

Weverton foi o cara do jogo, não entendo a grande imprensa, não deu os devidos créditos as suas defesas. Weverton foi essencial e decisivo. Quem tinha duvidas, espero não as tenhas mais.

Muitas e muitas vezes citei aqui a presença necessária de Paulo Baier, Éderson, Manoel e Marcelo, porém, um jogador que deu forma a defesa foi Luiz Alberto. Este jogador foi capaz de criar uma sincronia na zaga e imprimir segurança. Vejam, até esquecemos as deficiências da ala esquerda, que Juninho resolveu com muita luta. Não vou falar do Juninho porque preciso mais tempo para ver sua presença no conjunto e teremos vários jogos importantes na sequência.

Minha preocupação vai pela possível ausência de Léo, um jogador completo, capaz de destruir e construir como ninguém.

É necessário lembrar que este conjunto foi criado por vários fatores: a) Contingência médica; b) Força e imposição da NAÇÃO ATLETICANA; c) Determinação técnica; d) Preparação física; etc..

Muitas pessoas podem pensar que aqui falamos só em destaques do jogo, ledo engano, quem contextualizar ao longo destes textos vai perceber que as criticas foram reduzindo, na mesma proporção que o conjunto foi ganhando forma.

Sobre a batalha rubro-negra final, será necessária mais algumas palavras, é claro, temos todo tempo até o próximo dia 20. Vou aqui antecipar um fato: é hora de dar o troco no Flamengo e comemorar os trinta anos do maior público do Paraná e imputar uma nova derrota de 2 x 0. Ao ataque FURACÃO.



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