Já fui chamado de Sócio Sofredor, Sócio Palhaço e Sócio Construtor, mas sempre me considerei um Sócio Torcedor.

Desde 2008, Sócio Torcedor do time que amo, torcendo onde quer que fosse. Arena da Baixada, EcoEstádio e Vila Capanema. Na cadeira ou no concreto, debaixo de chuva ou de sol, Série A ou Série B, sempre estive lá.

Como muitos outros, venho acompanhando de perto o Furacão e seu desempenho sofrível nos últimos anos. No entanto, nunca deixei de confiar no meu time e tinha a certeza de que um dia voltaríamos a nossa posição de destaque e estaríamos novamente brigando por uma taça.

A minha alegria é que esse dia chegou! Depois de um início de ano turbulento, o time se encontrou e agora joga um futebol e faz uma campanha que em todos os meus anos de Sócio Torcedor eu nunca havia visto! No entanto, a minha tristeza e frustração é que eu e muitos outros guerreiros que seguiram nosso time nos piores momentos dos últimos anos não estaremos presentes em um raro momento de alegria.

Claro que vamos torcer e acompanhar de longe a nossa busca por essa taça. Mas fica a pergunta: é justo que aqueles que patrocinaram o time em campanhas sofríveis e sempre atenderam aos pedidos da diretoria para lotar o estádio fiquem de fora da nossa maior festa dos últimos anos? É justo que esses guerreiros não estejam no estádio para que os Sócios de ocasião possam ter a alegria sem ter passado pelo sofrimento?

Com certeza não teremos uma resposta oficial. Mas não precisamos, ela é bem óbvia.

Vamos, Furacão! Essa taça é nossa e eu te sigo em toda parte, dentro ou fora do estádio!