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26 nov 2013 - 23h28

O boxe e o nosso sucesso em 2013

O título de Campeão da Copa do Brasil ou o sucesso neste final de 2013 não está tão longe quanto possamos imaginar, basta olhar para a história e dela buscar ensinamentos.

Dia destes revendo o filme “Ali” relembrei de um aprendizado singular em meu viver.

Mohamed Ali, o maior lutador de Boxe de todos os tempos me ensinou que ser campeão nos esportes e na vida seguem determinados “rituais de comportamento padrão” e, estes “rituais” por sua vez nos dão um perfil que se seguido nos trarão rotineiramente o sucesso e, a este perfil, chamo de “Perfil de um Campeão”.

O incomparável lutador de boxe, marcava os pontos fortes e fracos dos desafiantes porém, seu grande triunfo estava em impor o seu jeito de lutar, os seus conceitos e assim seu “modus operandi”.

Dançava ritmadamente em volta de seus adversários, brincava com o mesmos e com a platéia, desferia seguidos “Jabs” na altura dos olhos de seu contendedor que invariavelmente sangrava e por vezes pelo inchaço das “pancadas” ficava com a visão obstruída, desgastando física e psicologicamente seus oponentes para em um determinado momento, caso a luta ainda não tivesse seu desfecho, dar, se fosse o caso… o golpe final.

Numa ocasião, contra Joe Fraizer, também um dos maiores boxers da história, mudou sua estratégia, embora continua-se brincando, parou de dançar e de desgastar seus adversários com os famosos “jabs”…resultado: Derrota vexatória.

Na revanche, restabeleceu seus padrões e a vitória foi humilhante.
Em outra ocasião, na chamada “luta do século” contra “George Foreman”, um gigante imbatível para o mundo na época, “Ali” , manteve SEU RITMO e ao analisar detalhadamente o “inimigo”, acoplou aos seus rituais uma estratégia a mais… durante oito assaltos combinava golpes; Seus famosos “Jabs” com “ganchos” de direita no fígado. O gigante tal qual a lenda de “Davi e Golias” caiu e, o planeta terra nunca mais viu um lutador tão espetacular em todas as categorias desta fascinante modalidade esportiva

Pois bem, o Atlético nesta “Era Mancini” caiu, quando não impôs SEU RITMO.
Para os jogos finais do Brasileirão é ‘imperioso’manter o “modus operandi” ou seja, uma boa marcação sob pressão e sempre que possível estocadas (tal qual os Jabs” de nosso ídolo maior) em forma de contra ataques e chutes ao gol armando situações estratégicas aos pontos fracos e fortes das outras equipes.

Mais especificamente nesta final, podemos combinar golpes aproveitando um “buraco”entre o meio campo e a defesa do Flamengo (local do chute de Marcelo no primeiro jogo) e outro nas costas do lateral direito, além de, caso esteja Dellatorre ou Roger em campo alçar bolas à area pois a defesa carioca tem lá suas dificuldades em bolas aéreas.

Os “Nocautes” estão a um soco de acontecerem.

Pra cima Atlético.



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