O boxe e o nosso sucesso em 2013
O título de Campeão da Copa do Brasil ou o sucesso neste final de 2013 não está tão longe quanto possamos imaginar, basta olhar para a história e dela buscar ensinamentos.
Dia destes revendo o filme Ali relembrei de um aprendizado singular em meu viver.
Mohamed Ali, o maior lutador de Boxe de todos os tempos me ensinou que ser campeão nos esportes e na vida seguem determinados rituais de comportamento padrão e, estes rituais por sua vez nos dão um perfil que se seguido nos trarão rotineiramente o sucesso e, a este perfil, chamo de Perfil de um Campeão.
O incomparável lutador de boxe, marcava os pontos fortes e fracos dos desafiantes porém, seu grande triunfo estava em impor o seu jeito de lutar, os seus conceitos e assim seu modus operandi.
Dançava ritmadamente em volta de seus adversários, brincava com o mesmos e com a platéia, desferia seguidos Jabs na altura dos olhos de seu contendedor que invariavelmente sangrava e por vezes pelo inchaço das pancadas ficava com a visão obstruída, desgastando física e psicologicamente seus oponentes para em um determinado momento, caso a luta ainda não tivesse seu desfecho, dar, se fosse o caso… o golpe final.
Numa ocasião, contra Joe Fraizer, também um dos maiores boxers da história, mudou sua estratégia, embora continua-se brincando, parou de dançar e de desgastar seus adversários com os famosos jabs…resultado: Derrota vexatória.
Na revanche, restabeleceu seus padrões e a vitória foi humilhante.
Em outra ocasião, na chamada luta do século contra George Foreman, um gigante imbatível para o mundo na época, Ali , manteve SEU RITMO e ao analisar detalhadamente o inimigo, acoplou aos seus rituais uma estratégia a mais… durante oito assaltos combinava golpes; Seus famosos Jabs com ganchos de direita no fígado. O gigante tal qual a lenda de Davi e Golias caiu e, o planeta terra nunca mais viu um lutador tão espetacular em todas as categorias desta fascinante modalidade esportiva
Pois bem, o Atlético nesta Era Mancini caiu, quando não impôs SEU RITMO.
Para os jogos finais do Brasileirão é ‘imperioso’manter o modus operandi ou seja, uma boa marcação sob pressão e sempre que possível estocadas (tal qual os Jabs de nosso ídolo maior) em forma de contra ataques e chutes ao gol armando situações estratégicas aos pontos fracos e fortes das outras equipes.
Mais especificamente nesta final, podemos combinar golpes aproveitando um buracoentre o meio campo e a defesa do Flamengo (local do chute de Marcelo no primeiro jogo) e outro nas costas do lateral direito, além de, caso esteja Dellatorre ou Roger em campo alçar bolas à area pois a defesa carioca tem lá suas dificuldades em bolas aéreas.
Os Nocautes estão a um soco de acontecerem.
Pra cima Atlético.