Não deu
Não deu para o Furacão. Mesmo valente e encarando de frente um Maracanã lotado, o Atlético não resistiu à pressão do Flamengo e perdeu por 2 a 0 na final da Copa do Brasil, nesta quarta-feira (27). Os gols saíram no final do segundo tempo. Primeiro com Elias, aos 42 do segundo tempo, e depois com Hernane, aos 49′. O resultado garantiu o título da Copa do Brasil para o clube carioca. Ao Atlético fica o consolo de ainda brigar com chances reais por uma vaga na Libertadores do ano que vem pelo Brasileiro é o atual 2º colocado e depende de uma vitória para garantir a classificação.
A derrota encerrou o sonho do título, mas não tirou os méritos da campanha atleticana, que chegou pela primeira vez na história à decisão do torneio. Ao final do jogo, os 7 mil torcedores do clube que foram ao Rio de Janeiro para acompanhar a decisão aplaudiram a dedicação e vontade do time.
O Atlético, que jogava por uma bola no campo ofensivo, não soube impor uma pressão ao Flamengo, sentiu a pressão e não criou uma chance real de gol durante os 90 minutos.
Agora, o Furacão volta suas atenções ao Brasileirão, voltando a campo no domingo, na penúltima rodada, contra o Santos, às 19h30, no estádio Benedito Teixeira, em São José do Rio Preto. Se vencer, o time fica muito próximo da vaga na Libertadores.
Primeiro tempo de erro zero, muita disputa e pouco futebol
Como todo jogo decisivo, a partida no Maracanã começou com as equipes se estudando em campo e buscando minimizar os riscos de erro, valorizando muito mais a posse de bola e as jogadas de segurança do que ousar mais no ataque.
Mesmo diante de um Maracanã lotado com mais de 67 mil pessoas, o Atlético não se acovardou e teve tranquilidade para impedir qualquer risco de pressão mais incisiva do Flamengo, que chegou com perigo apenas duas vezes. A primeira aos 6 minutos, após boa jogada de Paulinho que tocou para Luiz Antônio, chutar no canto de Weverton, que fez a defesa.
Aos 41, o Flamengo chegou outra vez com perigo, novamente com Luiz Antônio, que cobrou uma falta de longa distância no travessão.
Segundo tempo: por uma bola, que não veio
Eficiente na missão de segurar o Flamengo, mas precisando do gol para conquistar o título, o Atlético procurou uma postura mais ofensiva no segundo tempo, principalmente após os 12, com a entrada de Dellatorre no lugar de Felipe. Foi ele quem arriscou o primeiro bom chute atleticano, aos 14, após dominar de fora da área e arriscar o chute que saiu por cima do gol de Felipe.
Perigoso nos contra-ataques, o Flamengo chegou aos 20 com Hernane, que recebeu de Elias e fez a finalização para defesa do goleiro atleticano. O jogo ficou mais aberto e com mais chances para os dois lados e aos 25 Marcelo fez a jogada na esquerda e cruzou, André Santos tentou o corte e quase fez contra.
Weverton, o melhor do Atlético em campo, protagonizou grandes defesas, a mais perigosa delas aos 38, após a conclusão de voleio de Hernane. Mas aos 42 Elias fez o gol que encerrou qualquer sonho dos atleticanos. E aos 49′, Hernane marcou o segundo gol que consolidou o título aos flamenguistas.
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