Na alegria e na tristeza
Meu querido Furacão, sempre estarei contigo.
Nessa final acreditei no título, tive fé que iríamos conseguir, briguei, discuti, busquei números a nosso favor, fiz apostas, não me intimidei com provocações, porque quem é Furacão não teme, ao contrário, é teimoso e luta pelo amado CAP, e como eu, milhares de Atleticanos fizeram o mesmo ou muito mais, só que não deu, perdemos, hoje estou com o peito machucado, mas vai sarar, amanhã já é outro dia, essa dor vai passar e juntos vamos buscar outras conquistas.
Sobre a final, sempre soubemos que nosso diferencial neste ano foi o preparo físico que em determinado momento do campeonato nos sobressaímos sobre os demais times, mas que em condições de igualdade a falta de qualidade de alguns de nossos jogadores ia pesar contra nós, não deu outra, nessa final, além de o Flamengo fisicamente ter chego melhor, a inoperância se escancarou em Pedro Botelho, Juninho, Felipe e até o Paulo Baier que no Maracanã não acertou um único passe o jogo inteiro, com essas deficiências não tinha jeito mesmo, tivemos luta e garra, só que em qualidade fomos péssimos, infelizmente.