O dia em que a terra parou
Deixei de lado as TEORIAS diversas sobre nossa derrota e estou andando de mãos dadas com a REALIDADE de uma paixão.
Eu estava lá.
Durante todo um dia, no centro da cidade, em Copacabana, no Corcovado…junto ao Cristo Redendor, dezenas de camisas do meu Atlético…nosso Rubro negro é ÚNICO FURACÃO DO BRASIL desfilavam sobre os olhares de espanto de quem transitava pelas ruas da cidade que passou a merecer o título de maravilhosa após estas dezenas se tornarem SETE MIL na última parada do desfile…o Maracanã.
O que a torcida do Atlético fez dali para frente foi indescritível…minha memória voltou ao que diversas gerações presenciaram ao longo de anos e eu, mais adornadamente senti em 2001.
São momentos de pura elevação ao que se chama felicidade.
A torcida adversária boquiaberta só se refez após a vitória consolidada…creiam.
Sai do Estádio com meu filho, em sua primeira final de título brasileiro, com um vice campeonato más, com um sentimento único e singular:
Somos poeticamente apaixonados por um time de futebol e isto é de um estado de espírito transcendente a vitórias e derrotas…pára e deixa atônitos simples mortais.
Isto é ser eternamente campeão.
Que maravilha o que a nossa torcida fez no maior do mundo, que se curvou diante de tanta paixão e motivo pelo qual, para mim foi…o dia em que a terra parou.
Obrigado Atlético, pra cima Atlético.