Limite
Todos nós temos um limite… E o Atlético, com esse time, com essa formação e com esse esquema de jogo, parece ter chegado ao seu, já a algumas rodadas atrás.
As duas partidas finais da Copa do Brasil mostraram um time apático, medroso, respeitando demais o Flamengo (por que?) e totalmente alheio àquilo que demonstrou ser à partir da chegada do Mancini.
Embora o técnico tenha seus créditos, mostrou também falta de criatividade e de percepção de jogo ao – por exemplo – deixar João Paulo mofar no banco na última partida contra o Flamengo. Paulo Baier, de quem sou fã incondicional, foi um arremedo de maestro nas duas partidas, como de resto todo o time jogou um futebol abaixo da crítica, muito fraco mesmo! Cá entre nós, beiramos o ridículo, para um time que chegou onde chegou neste ano (e acho que só nós ‘Atleticanos de coração’ temos o direito de afirmar isso)…
Agora, a surpresa final: para um time que tinha tudo para garantir a classificação para a próxima edição da Libertadores, fica a ansiedade de a conseguirmos na última rodada, contra um time que jogará todo seu desespero para tentar sua salvação. Pois é: não seria o Atlético se não fosse difícil e dramático, com muita ansiedade, palpitação e dor de cabeça. Mas vamos em frente!, torcendo para que na última partida do ano voltemos a jogar um bom e decente futebol; sem chutões, sem ligações diretas desesperadas para o Marcelo (que tem sido mais maratonista do que jogador de futebol), com o Paulo Baier voltando a jogar o que sabe e com o Mancini fazendo o que dele se espera: o simples e o certo, sendo um pouquinho criativo e ganhando. Só isso!!!