Estava ouvindo o jogo do Atlético e Vasco pela rádio 95.7, quando o comentarista Capitão Hidalgo reportou o início da confusão.

Ele disse que a torcida do Vasco havia rompido as barreiras que separavam as torcidas e partiu para cima da torcida do Atlético, que revidou e houve o início da confusão.

O jogo foi paralisado. Com a diretoria do Vasco pressionando para que não reiniciasse.

No sábado lí no jornal lance matéria que informava que a polícia militar de Santa Catarina havia autorizado o aumento da carga de ingressos para a torcida do vasco de 2.000 mil ingressos para 4.000 ingressos, com apoio o MP-SC.

Durante a confusão ouvi que o mesmo MP-SC havia entrado em acordo com a PM-SC para não colocar policiamento dentro do estádio.

A SPORTV entrevistou, em programa após o jogo, o Flávio Zveiter, que informou que em caso de confusão e o jogo não reiniciasse os pontos poderiam ir para o Vasco do Gama, conforme o regulamento.

Não sou favorável à violência, e sempre condenei a ação do pessoal da fronteira, que ficava se provocando com as torcidas adversárias.

Mas, não posso concordar com as matérias que estão sendo publicadas por jornais informando que a confusão teria sido gerada pelo fato de torcedores do Atlético terem invadido a área da torcida do Vasco, isso é distorcer os fatos, a torcida teve que se defender e revidou.

As imagens do início da confusão não aparecem em nenhuma emissora de TV, como se tivesse escondendo os fatos.

Os relatos também não corroboram com os fatos, principalmente por parte de quem estava em Joinville e pudesse relatar a realidade.

A Diretoria do Atlético mantém a empresa ‘Cérberus’ para realizar a segurando dos jogos, mas não é de hoje que a ‘Cérberus’ gosta de se folgar com torcedores inocentes, mas é omissa em intervir quando o circo pega fogo.

É possível ver imagens de dois seguranças da ‘Cérberus’ fugindo quando os torcedores do Vasco avançaram.

Sou a favor da punição dos responsável de forma exemplar, não concordo com o que eu ví, mas não posso condenar a torcida que agiu em legítima defesa, de um evento que tem o jeito de sempre das manipulações antigas dos clubes cariocas em detrimento com os outros clubes do Brasil.

Se há responsabilidade, essa também não pode deixar de apurar as ações da direção do clube carioca, principalmente sobre a entrega de ingressos e locação de ônibus para bandidos e baderneiros.

As imagens não mentem, os fatos são vergonha internacional, mas punam-se os responsáveis e não quem se defendeu de provocação injusta, não se esquecendo da atuação do ministério público do estado de Santa Catarina, que colaborou em muito para que os fatos tivessem o desfecho que teve.