10 dez 2013 - 10h58

Os números de um Furacão

Chegou ao fim mais uma temporada futebolística no Brasil. Muitos jogos, muitas emoções e, em especial para a torcida atleticana, muitas alegrias também. Ao contrário de outras temporadas, em 2013 o Atlético foi um verdadeiro Furacão no Campeonato Brasileiro.

Foram 38 rodadas disputadas ao longo de 7 meses, com parada de um mês para a disputa da Copa das Confederações no país. O Rubro-Negro conseguiu 18 vitórias, o segundo maior número da competição, junto com o Grêmio, atrás apenas do Cruzeiro com 23, 10 empates e 10 derrotas, também um dos índices mais baixos do campeonato. Assim, com 64 pontos ganhos e 56,1% de aproveitamento, o Furacão terminou em 3° lugar, sua terceira melhor campanha na história.

Para entender melhor o campeonato realizado pelo Atlético a Furacao.com reuniu as estatísticas do Rubro-Negro disponibilizadas no Footstats, a maior empresa de estatísticas especializadas em futebol na América Latina. Abaixo você poderá conferir o desempenho da equipe em números detalhados.

Pontuação e Gols

Foram 114 pontos em disputa na competição com o Atlético conquistando 64, totalizando um aproveitamento de 56,1%. O líder e campeão do Brasileiro, o Cruzeiro, conquistou 76 pontos e um excelente aproveitamento de 66,7%. A equipe mineira conquistou o título com 4 rodadas de antecedência.

No tocante dos gols, a equipe marcou 65 e sofreu 49, possuindo um saldo positivo de 16. O Atlético terminou com o segundo melhor ataque, atrás apenas do campeão que marcou 77 vezes, e a 14° defesa, sofrendo 27 gols a mais que o Corinthians e 30 a menos que o Náutico. A equipe marcou, em média, 1,7 gols por partida e sofreu 1,3.

Desde 2004 o Atlético não fazia um artilheiro do Brasileirão, mas em 2013 este fato voltou a ocorrer. Éderson, que retornou de empréstimo no início da temporada e com muito trabalho, gols e bom futebol conquistou sua vaga no time, balançou as redes adversárias por 21 vezes. O atacante teve 4 gols de vantagem para o vice-artilheiro, Hernane. Dentro da equipe, o vice-artilheiro foi Paulo Baier, com 10 gols marcados.

Dos 65 gols marcados, 3 foram de pênalti, 2 de falta, 7 de chutes de fora da área e 53 de dentro da grande área. O Atlético mostrou grande poder ofensivo na parte final do jogo, dentro dos últimos 30 minutos, tendo marcado 25 gols neste período de tempo, seu maior índice. Porém, a defesa atleticana também tem seu maior volume de gols sofridos nos últimos 15 minutos das partidas, tendo sofrido 14 gols. Curiosamente, apenas o Náutico, lanterna absoluto, obteve um desempenho tão ruim quanto o do Atlético nos últimos minutos dos jogos.

Finalizações, Dribles, Passes e Lançamentos

O artilheiro Éderson lidera tanto as finalizações em gol quando as finalizações ao gol. Foram 48 corretas, apenas uma finalização atrás de Rafael Sóbis, e 53 erradas. Em segundo lugar nas finalizações certas está o veterano meia Paulo Baier, que acertou a meta adversária em 25 ocasiões. Nas finalizações erradas Everton é quem ficou com a segunda posição, com 51 tiros para fora. O jogador que lidera os chutes para fora no certame é, também, Rafael Sóbis, do rebaixado Fluminense, com 82 finalizações erradas.

O título de maior driblador da equipe vai para Everton, mas por muito pouco. O meio-campista completou 58 dribles e errou apenas 23, enquanto o lateral direita Léo completou 57 dribles, porém, errou em 34 oportunidades, o maior índice do time. O jogador que mais acertou seus dribles no certame é Éverton Ribeiro, do Cruzeiro, com 92 completos, enquanto o que mais errou foi o craque holandês Seedorf, do Botafogo, que não completou 45 dribles.

João Paulo é, de longe, o melhor passador da equipe. Foram 1009 passes completados, um bom tanto acima de Léo, que vem logo atrás neste quesito tendo acertado 868. O jogador que mais erra passes é, também, o lateral direita, com 165 erros. Everton é o segundo, com 154 passes errados. O maior passador do Brasileiro foi o argentino D’Alessandro, do Internacional, com 1585 completados, e o pior foi Edenílson, do Corinthians, que errou em 220 ocasiões.

O quesito de lançamentos abordado pelo site é dominado por goleiros, por conta dos tiros de meta e dos chutes para frente após um recuo. Weverton acertou 189 e errou incríveis 539 lançamentos, o pior índice de todo o campeonato, sendo que Dida, o segundo que mais errou, errou 439. No campeonato, Rogério Ceni, goleiro do São Paulo, lidera os acertos com 313.

Desarmes, Rebatidas, Defesas, Faltas e Cartões

O volante Bruno Silva lidera os desarmes da equipe com 102 acertos, deixando para trás Léo, que fez 92 desarmes corretos. Do outro lado, Deivid, com 17, e o próprio Bruno Silva, com 16, foram os que mais erraram neste quesito, ou seja, que não deram prosseguimento na jogada após recuperar a bola. Ralf, do Corinthians, foi quem mais desarmou no campeonato, tendo completado 151 desarmes, enquanto Willians, do Internacional, foi quem mais errou após roubar a bola, com 40 desarmes incompletos.

O quesito das rebatidas é próprio para zagueiros, e no Atlético a estatística não é diferente. Manoel rebateu a bola em 341 oportunidades, enquanto Luiz Alberto o fez em 311 ocasiões. Em todo o Brasileiro o líder no quesito foi Valdomiro, da Portuguesa, com 358 rebatidas.

Já o quesito das defesas é próprio para os goleiros. O arqueiro do Furacão, Weverton, fez 116 defesas ao longo das 38 rodadas. O goleiro que mais trabalho teve durante o Brasileiro foi Wilson, do Vitória, com 147 defesas.

O meia Everton é o jogador mais faltoso do Rubro-Negro, tendo cometido 74 infrações. Atrás dele vem Léo, com 73 faltas. Do outro lado, os jogadores mais caçados da equipe atuaram, principalmente, pelo lado direito do campo, fazendo uma boa e perigosa dupla: Marcelo e Léo sofreram 75 faltas cada. Quando o quesito é ampliado para todas as equipes, Pedro Ken e Bruno Henrique, do rebaixado Vasco e da Portuguesa, respectivamente, cometeram 91 infrações, enquanto Kleber, do Grêmio, é quem mais sofreu faltas, com incríveis 160 marcadas.

Bruno Silva foi o jogador mais amarelado do Atlético, com 12 cartões em 25 jogos, uma alta média de quase um cartão a cada duas partidas. Léo recebeu 11 amarelos. O Atlético teve apenas quatro atletas expulsos: Bruno Silva, Luiz Alberto, Pedro Botelho e Léo. Porém, Botelho recebeu o cartão vermelho em duas ocasiões. Em todo o campeonato, João Vitor, do Criciúma, Willians, do Internacional, e Victor Ramos, do Vitória, receberam 15 cartões amarelos, enquanto que Hugo, do Goiás, foi expulso em 4 partidas.



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