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11 dez 2013 - 13h48

Libertadores, nação atleticana, a culpa é sua

Um ano dedicado a escrever após todos os jogos, fazendo uma análise do comportamento dos jogadores e dos fatos relevantes dos jogos, de cada jogo e dos detalhes contextualizados. Posso dizer aqui que não cumpri integralmente essa proposta inicial. Tenho que enaltecer a persistência, pois só a ela devo os textos, os quais dedico àqueles torcedores da NAÇÃO ATLETICANA que defendem o melhor futebol, o futebol bonito, o futebol que é o prazer da massa.

Pensei muito em um titulo para este texto: “Libertadores, um sonho, uma realidade”; “A integridade do Futebol”; “Punir, realmente punir”; “A tristeza da violência das torcidas”; “Uma Vitória para a Libertadores”.

Claro que a ausência de alguns textos não inviabilizam uma analise contextualizado dos fatos geradores desta aquisição que foi a classificação para a LIBERTADORES.

Um texto iniciado e não concluído foi após o resultado do Jogo do Santos, não produzido para não dar volume as mágoas. Com toda a capacidade de vencer o Santos o conjunto se deixou abater pela derrota contra o Flamengo. Uma derrota realmente difícil de aceitar. Porém, para mim que tentei sempre entender as nuances do FURACÃO, a derrota para o Santos foi por demais difícil. Pelo descontrole e pela falta de pulso técnico, para impor uma alteração no modo de jogar. Provavelmente toda equipe técnica estava sentindo a derrota na COPA DO BRASIL.

Voltando ao jogo contra o Vasco, vamos aos fatos e as situações encontradas até o desenrolar do jogo.

Assim, chegou o domingo do jogo que levaria o FURACÃO para o LIBERTADORES. As 10:00 horas já estava em Shangri-la para dali partir rumo a Joinville. Almoço em Guaratuba e deslocamento para o jogo. Novamente o tempo prenunciava no minimo uma garroa. Fiquei muito inquieto. Inicialmente fui para trás (descoberta) do gol, mas não satisfeito fui para o lado da torcida FANÁTICOS. Impaciente, percebi a liberação das cobertas. Fui então até o portão de acesso e de lá para as cobertas na altura do meio campo.

Percebi algumas incoerências: A moça que dá forma a algumas pré-condições para que tudo ocorra corretamente de novo não dá conta de fazer dentro da normalidade. Os meninos fazem uma corredor polonês para os jogadores adentrarem ao campo, são ludibriados e ficam “a ver navios”, o professor ficou indignado e com razão. Anteriormente o pessoal que divulga o programa contra a violência contra as mulheres, não completa todo o circuito de apresentação da mensagem e para bem antes de completar o ciclo total.

Das arquibancadas cobertas era gritante a falta de segurança, poucas as pessoas faziam a segurança. Vamos lembrar os fatos: Este jogo representava a vida ou morte do Vasco, para seus torcedores, ou é diferente disso que se pensa quando esta com o pescoço na degola? Vejam o resultado da queda dos coxinhas, foi cadeirada para todo o lado. Não foi diferente em muitas destas decisões e principalmente quando envolvia o rebaixamento.

Firmo e reafirmo que a situação poderia ter sido muito pior e só não foi porque a organizada dos FANÁTICOS não deu seguimento a invasão a área do Vasco. A meu ver os primeiros ataques ficaram restrito a um grupo diminuto e com início dado pelos vascaínos. Com o avanço das xingações para as vias de fato e a visão clara de uma possível derrota dos poucos Atleticanos que estavam brigando. A massa que estava junto a FANÁTICOS se deslocou em peso para cima daqueles agressores. O recuo dos torcedores Vascaínos foi visual e claro e ai sim poderia ter ocorrido uma grande tragédia. Eis que a massa organizada para e não mais avança em direção aos agressores.

No retorno a maioria da massa corre o que dá a oportunidade de poucos, novamente poucos vândalos vascaínos alcançarem incautos agressores. A situação foi muito delicada. E só não foi mais grave porque muitos não levaram avante o intento de atacar. Pois, a torcida do Vasco estava em menor número.

O jogo, e o jogo? Ocorreu o domínio completo do Furacão. João Paulo e Maranhão novamente não rederam para o time. Porém, isso não afetou a maneira de jogar do ATLÉTICO. O jogo foi envolvente e o meio de campo comandado pelo Paulo Baier deu um show de bola. Um guri chamado Paulo Baier pega a bola pela direita e cruza para o cabeceio de Éderson. Isto demonstra para alguns reticentes que o Paulo Baier é muita bola, dos poucos craques que ainda existem por ai. Éderson fez três mas poderia ter feito muito mais. Muitas jogadas bonitas, muitos lances de “classe” que não resultaram em gol, mas que tiraram suspiros de muitos torcedores. O que falar de Marcelo, deu um sufoco na zaga adversária.

Léo e Éverton mostraram quanta falta fizeram nos jogos das finais. Como fizeram falta. Fica Everton!!! temos muito a comemorar contigo, temos uma taça LIBERTADORES!!!

Manoel e Luiz Alberto foram brilhantes. Juninho entrou bem e deu mais tranquilidade para o meio de campo.

Findado este Campeonato Brasileiro temos poucas restrições e sugestões: Um centro avante de ofício, um meio de campo que comece a tomar lugar de Paulo Baier.

Findado o Brasileirão temos que encontrar maneira de ressarcir os torcedores agredidos e ou penalizados com a ações de alguns delinquentes. Ressarcir o clube que ontem além dos valores diretos, ainda tivemos poucos torcedores (ao contrário se realizado em Curitiba).

Findado mais um campeonato, quando vamos punir financeiramente estes delinquentes e seus cúmplices? Identificar e cobrar. Alguns acharão impossível. Ora, então como cobrar do cidadão o lixo jogado no chão? A não cobrança e a não identificação daqueles só faz ser igual a eles e o acobertamento dos verdadeiros culpados.

Exigimos personalidade, exigimos posicionamento adequado frente a estas atitudes. Cobrar adequadamente e a quem de direito, senão, nos igualamos aos arruaceiros. O conselho de ética, existe? Quais as medidas adotadas para o ressarcimento dos prejuízos? Seja um ou mais os identificados, desde o Atletiba, quais as medidas adotadas contra estes?

Quanto a ARENA quando realmente a novela vai acabar?

Se o Adriano se enquadrar nos treinamentos e na preparação superando suas deficiências de ordem psicológica e física será mais um neste conjunto valoroso. Mas somente depois que demonstrar que esta disposto a mudar seu comportamento, o que parece possível.

Enfim, o Joka Madruga conseguiu me encontrar, agora sim tenho uma foto profissional de minhas andanças pelos estádios da vida!!!

A NAÇÃO ATLETICANA REPUDIA QUALQUER TIPO DE AGRESSÃO!!!

A NAÇÃO ATLETICANA É MAIOR QUE AS DISPUTAS INTERNAS!!

A NAÇÃO ATLETICANA NOVAMENTE FEZ HISTÓRIA!!!

PARABÉNS, VOCÊS SÃO FORTES!!!



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