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13 dez 2013 - 7h55

E a culpa é do CAP?

Durante esta semana o único assunto sobre o Clube Atlético Paranaense nos programas esportivos, é o fatídico domingo para o futuro do CAP. Em vista de tantas informações e desinformações da imprensa nacional e local, a gente fica um pouco temeroso com o futuro

A única certeza disso é que o clube irá ser prejudicando novamente pela falta de responsabilidade, inteligência e bom senso de torcedores da organizada. Este ano foi o ano de eles pisarem no pinico e saírem pisando para tudo quanto é lado fazendo m***da.

Mas vamos definir as responsabilidades do caso. Segundo o Estatuto do Torcedor, Lei nº 10.671, de 15 de maio de 2003, que dispõe sobre o Estatuto de Defesa do Torcedor, e legislação correlata, capitulo IV, da segurança do torcedor partícipe do evento esportivo, Art. 13 ”O torcedor tem direito à segurança nos locais onde são realizados os eventos esportivos antes, durante e após a realização das partidas.”, tendo o art. 14 fala sobre a quem cabe à responsabilidade pela segurança, no caso o CAP, mas no parágrafo I ele menciona o seguinte,” Solicitar ao poder público competente a presença de agentes públicos de segurança, devidamente identificados, responsáveis pela segurança dos torcedores dentro e fora dos estádios e demais locais de realização de eventos esportivos.”, mediante o Estatuto, acredito que o Clube Atlético Paranaense realizou está solicitação, e em vista da negativa do Promotor Público de Santa Catarina em coibir a entrada da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina no estádio, alegando ele em entrevista recente que “policial não é biombo”, na minha singela avaliação o responsável é este funcionário público que não teve a sensatez e nem a noção do tamanho do risco que seria o jogo.

Cabe ao CAP a sua defesa, mesmo sendo ela cerceada pela mídia carioca e até local cujos nomes dos “jornalistas” eu não irei mencionar, pois é de conhecimento de todos,e cabe ao CAP a prova que foi solicitada a presença policial, que o CAP colocou seguranças particulares, mesmo em número ínfimo, mas o vez contando que teria o apoio das autoridades catarinense e por fim demonstrar que as punições como mandam de campo ou jogo sem torcida, é paliativas e não resolvem o caso, que a meu ver é de polícia pelo que as imagens mostram torcedores vascaínos, portando objetos com pregos nas extremidades para atingirem os torcedores atleticanos. Não que isso amenize o que eles fizeram, pois também colaboraram para que o fato ocorre-se ao aceitarem a provocação de meia dúzia de vascaínos e partirem para cima deles.

Em resumo disso, a organizada vai ficar seis meses “fora dos estádios”, como se isso fosse acontecer, o promotor de Santa Catarina está jogando a culpa em cima do clube e a responsabilidade por não ter efetivo dentro do estádio a Polícia Militar daquele Estado, a Polícia Militar devolve a responsabilidade ao promotor catarinense pelo impedimento que determinou a não entrada da policia no estádio, e o culpado de tudo isso é o Clube Atlético Paranaense que será punido ou já está sendo punido com uma multa milionário e com o risco de perda de mando de campo e até de pontos, já que o STJD está no Rio de Janeiro e time carioca com o apoio da Rede Globo tem forte influencias no Tribunal, visto o que ocorreu com a Portuguesa pelo pedido do Fluminense que mais uma vez está conseguindo reverter a sua ida a segundona pelo tapetão alegando que a Lusa escalou irregularmente o jogador Heverton.

Por isso é temeroso o nosso futuro. Enquanto a CBF e o Tribunal Desportivo forem no Rio de Janeiro, time carioca nunca será punido e o nosso futebol a cada ano com menos credibilidade.

Aproveitando o ensejo, o Estatuto do Torcedor está ai para fazer valer a legalidade. E neste caso os verdadeiros culpados que respondam por suas falhas e não o CAP, até para que o esclarecimento dos fatos verdadeiros e não está mentira orquestrada pela mídia nacional e de alguns locais. A verdade é uma só. Os culpados ou culpado em primeiro lugar é o promotor catarinense, o segundo a PM de Santa Catarina, em terceiro as organizadas que vão aos estádios para fazer um local de guerra e por último as mídias que deturpam a verdade e emitem as mentiras.

Não sou a favor de torcida organizada, até porque sempre fui aos estádios no tempo de guri e nunca precisávamos de organizada, era somente os torcedores de coração, uma bandinha tocando, um pouco de pó de arroz ou trigo, cerveja e muita alegria. Isso é torcida de verdade, aquela que vai para torcer e não para criar problemas para o clube.

Já que irão ficar seis meses sem irem aos estádios, aproveitem este tempo para refletirem e se apresentarem novamente de uma forma que seja para torcer de fato pelo Clube Atlético Paranaense e não para lhe tirar direito e de seus torcedores que o amam de verdade.

A indignação é forte, mas vocês tem que aprender que torcer não é se organizar em bando e ficarem pulando e se matando nos estádio, é irem e fazer a festa e alegria da torcida, motivando e incentivando os jogadores. Isso é ser torcedor o contrario é vandalismo e banditismo contra o clube.

Em resumo para que não ocorre-se estes fatos em Joinville após tantos NÂOS, ambos os clubes teriam que entrar em um acordo, chamar o representante da CBF e o comunicar que devido a ausência de policiamento devido a orientação do MP, pelos alto risco da partida, pelo emocional que envolvia ambas torcidas, pela segurança de todos dentro do estádio, não se poderia realiar a partida. Mas quem naquela hora iria ter cabeça para avaliar e raciocinar, devido a emoção e adrenalina que envolvia o jogo.

Portanto a toda nossa, uma grande parcela é de responsabilidade do Promotor de Justiça de Santa Catarina que historicamente fez a maior lambança já vista no futebol e ainda tem a cara de pau de ir a entrevista e se justificar dizendo que “policial não é biombo”, mas esquecendo que o Estatuto do Torcedor, aprovado e legalizado no Congresso Nacional diz ao contrário do que está ameba da promotoria catarinense pensa.

Vamos lutar pelos nossos direitos de torcedor e fazer deste julgamento algo digno e justo, mesmo que tenhamos que pagar por alguma falha, mas não vamos deixar que nos deixe com todo o ônus da situação, A culpa não é só nossa, tem mais gente devendo e muito nesta história



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