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15 jan 2014 - 11h42

Complexo de Milan x Complexo de Vila Hauer

Essa época do ano, para quem torce para qualquer time de futebol, é a que mais gera discussões em função das idas e vindas, incertezas e surpresas nas negociatas que envolvem o mundo da bola.

Porém esse ano, para os torcedores do CAP, as desilusões e surpresas negativas são muito superiores às boas novas.

A saída inexplicável (ou não) de Mancini, a perca de Léo e Éverton e o não cumprimento da palavra dada ao Paulo Baier são diretos e cruzados no peito de cada atleticano. Léo não quer o Atlético. Certo, podemos digerir isso, até porque ele é um lateral substituível. O caso de Éverton foi falta de grana para exercer o direito de compra. Mas faltou esforço. Mancini brigou com Petraglia, que pediu desculpas e o demitiu logo após o Brasileirão. Vá entender…

Já o caso de Baier é, trocando em miúdos, uma tremenda sacanagem. Não discuto aqui se ele deveria ou não ter continuado no time, até porque pessoalmente acho uma temeridade ficar na dependência de um jogador de 40 anos. Mas anunciar na Rádio CAP e nos alto-falantes da Vila Capanema a renovação com o cara e depois voltar atrás não é uma atitude digna de respeito e compreensão. Fizesse um plano especial, sei lá, somente jogos em Curitiba, entrando no decorrer do jogo para cumprir com a palavra dada.

Agora estamos a 3 semanas da estréia na Libertadores, com uma comissão técnica que irá chegar sem conhecer o grupo, sem reforços anunciados, com o meio campo ofensivo do time desmantelado e com a torcida em fúria por tudo isso.

Se fora dos gramados nossa administração está nos níveis mais elevados do futebol mundial (vide CT do Caju com a seleção espanhola, a viabilização improvável da adequação da Arena para a Copa do Mundo, o acordo com a AEG, entre outras medidas), dentro do campo estamos competindo com Combate Barreirinha, Vila Hauer e Urânio, pois esses clubes são amadores, e como a própria palavra sugere, tudo o que é ‘amador’ é feito por quem ama e faz com o coração de forma passional. É saudável que se ame o CAP, mas é mais saudável ainda que se raciocine o CAP.



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