Evangelho
Suéliton é superior a Léo e atleta disciplinado, ao contrário do que se foi.
Éderson ganhou destaque pelos gols marcados, mas sua maior virtude são as assistências. Vários gols de Marcelo, Dellatorre, Everton … originados de seus cruzamentos, passes ou lançamentos perfeitos. Uma vez recuado para ser o ‘4o. homem’ do meio campo, pode muito bem substituir Paulo Bayer com vantagens.
Recuado Éderson, abre-se espaço para um centroavante mais alto, mais encorpado que tanto pode ser o próprio Dellatorre, ou Adriano, ou mais provavelmente Bruno Mendes, se jogar o que jogou quando revelado no Guarani (comparado a Careca) e no início de sua passagem pelo Botafogo. E há, ainda o Mosquito, que pode ser nossa grande revelação.
Já Elias, que está de retorno (inexplicável seu empréstimo para a Ponte no meio do Brasileirão), é tecnicamente muito superior ao Everton. Corre menos, mas faz a bola correr mais. Muito melhor nos passes e lançamentos e ótima opção de pé esquerdo nas bolas paradas, uma nossa deficiência.
Edgar Jr. e Taiberson ótimas opções para o lado do ataque, quando da ausência de Marcelo (em 2.013 um estava inexplicavelmente encostado, outro emprestado ao Joinville).
Cleberson deve ser o volante, sua posição original, compondo o meio campo com João Paulo (escanteado por Mancini, não se sabe porque, na fase crucial do Brasileirão), ou Paulinho, recém chegado da Chapecoense, Elias e Ederson.
No meio campo, ainda, Deivid, Juninho, Ernani, Zezinho, Mérida, boas opções para o banco. E NATHAN e MARCOS GUILHERME, jovens promissores que hão ter suas oportunidades.
Na lateral esquerda, dúvidas. Nova oportunidade para Botelho? Willian Rocha já recuperado? o uruguaio Olaza, 19 anos, veio para o principal ou para o sub-23?
De goleiros, estamos muito bem servidos.
Visto assim, temos aí um time e um elenco já superior ao do ano passado.
À lamentar, apenas,afora a dúvida da lateral esquerda, Luis Alberto, que bem poderia ficar mais esta temporada, enquanto se prepararia Erwin, Léo Pereira e Zuck para 2015.
Afinal, é hora de revelarmos alguns atletas da base, coisa que há vários anos não acontece, apesar da estrutura tão decantada e dos investimentos tão propalados.