19 jan 2014 - 7h40

Destaque na estreia, Rodolfo diz: “Quero ser exemplo”

O jogo de sábado (18), no empate em 0 a 0 com o Prudentópolis, foi especial para o goleiro Rodolfo. Depois de passar um ano em meio em tratamento e suspensão por doping, o jogador deu a volta por cima e voltou em grande estilo a vestir a camisa número um do Furacão: com a tarja de capitão e sendo destaque em campo na primeira rodada do Campeonato Paranaense.

Foram 589 dias afastado dos gramados, desde o dia 09 de junho de 2012, contra o CRB, pela Série B do Brasileiro. Naquele jogo, o goleiro atleticano, que se destacava no time, foi pego no exame antidoping por uso de cocaína. O que parecia o fim de uma promissora carreira virou um exemplo de dedicação e volta por cima. “Encontrei força onde não tinha, agradeço minha família, meus filhos, tenho força e acredito em mim”, disse em entrevista à Rádio CAP, ainda emocionado com a volta aos gramados.

Em Prudentópolis, ele viu consolidar toda a trajetória de superação que traçou a partir da suspensão pelo STJD, sentindo emoções de alguns anos atrás. “Hoje [ontem] eu passei o dia inteiro com frio na barriga, o mesmo da minha estreia com 17 anos. Estou muito satisfeito pelo que fiz dentro de campo, é o meu jeito, grito, berro, todos os jogadores estão comigo”, comentou.

Para ele, este foi um momento especial por consolidar uma história de volta por cima. “Dá para dimensionar, quero servir de exemplo, o que fiz no passado foi muito errado, tirei das coisas boas e das ruins, quero servir de exemplo e ajudar muita gente. O hoje quero motivar, quero fazer tudo de bom para deitar na cama e dormir tranquilo. Não posso esquecer o passado, mas o hoje quero fazer tudo de bom para modificar o meu futuro”, contou.

Sobre sua performance em campo e a do time comandado por Petkovic, o capitão do sub-23 atleticano diz que o grupo ainda tem muito a evoluir na sequência do Paranaense. “Daqui para frente vai ser melhor, vamos sair vitoriosos”.

Ele também agradeceu a família e ao clube pelo apoio nos momentos mais difíceis de sua carreira. “Agradeço o Atlético, minha família, Papai do Céu me abençoou e fiz um bom jogo. Mando um abraço para a torcida que me apoiou e continua me apoiando".



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