A primeira parte deste meu raciocínio sobre os atuais acontecimentos acerca das obras na Baixada foi escrita antes da reunião entre FIFA, estado, prefeitura e CAP. Pessoal, como já escrevi uma vez, 1 + 1 ainda é 2 na minha terra. Os sinais estão aí e se fazer de cego é se esconder da realidade.

Se Curitiba não corresse risco algum de ficar de fora do mundial, as auridades das entidades envolvidas iriam colocar panos quentes e dar declarações do tipo: ‘Não existe nenhuma possibilidade de isso ocorrer’ ou ‘Só estamos aqui para constatar que o estádio está de fato ficando muito bonito’. Hora, somente o fato do Sr. Valcke afirmar que se a obra seguir com o atual cronograma não fica pronta pra Copa, já é um indício que SIM, podemos estar de frente para um dos maiores micos da história do futebol brasileiro.

Independente da Copa do Mundo, a Baixada ficará pronta. Isso é fato, pois a estrutura está quase toda no canteiro de obras. A pergunta é: a qual preço? A resposta: o futebol.

O que mais me assustou lendo os comentários, é perceber que muitos atleticanos estão cegos. E repito: não me venham com essa de ‘puxas do Petraglia X viúvas do MM’ porque essas carapuças eu não visto. O momento é grave sim e merecemos explicações da direção. Afinal, todos somos um pouco ‘donos’ daquele pedacho de chão chamado Arena da Baixada.

PODER CENTRALIZADO

Atentem às notícias: ‘Assinatura de contrato de Adriano depende da volta de MCP de viagem’, ‘Petraglia viaja ao México para tratar da compra de Éverton’, ‘Petraglia adia viagem ao México para tratar do atraso de salários nas obras da Arena’, ‘Livro sobre recuperação de Rodolfo fica para depois pois MCP viajou para tratar de assuntos das obras da copa’.

Olha, você ser o presidente de uma instituição tão complexa quanto um clube de futebol profissional de ponta, que passa por mudanças estruturais não menos complexas e querer ficar ‘a par’ das situações é normal. Agora, você querer PESSOALMENTE decidir TUDO sobre o clube é insanidade. Ou nosso departamento de futebol é incompetente ou nosso presidente não confia em ninguém lá dentro para tomar decisões.

Parem de pagar salários astronômicos para diretores remunerados e que o MCP acumule todos os cargos no papel, pois na prática já o fez.