TUDO ERRADO!
É com preocupação que vejo os últimos acontecimentos de nosso Furacão. Nas três frentes em que trabalhamos, os desmandos e a soberba imperam, senão vejamos.
Em primeiro lugar, o Paranaense; concordo que a competição é ultrapassada e desnecessária, que outros modelos são necessários, apesar das amarras políticas da Federação Paranaense de Futebol. Mas não concordo entrar em uma competição para perder! Podemos usar o paranaense como um laboratório para novos valores nas primeiras rodadas, mas deixar os verdes ganharem pela quinta vez, oportunizando que a imprensa local nos tripudie mais uma vez. E ainda mais, pagar programa sócio furacão e ‘pay per view’, sem chance de ver bom futebol, com um time que entra para perder, e sem estádio há dois anos, acho que é muito penoso.
O time principal se esconde, mais uma vez investe-se em um técnico desconhecido, que fala língua estrangeira e que não conhece as peculiaridades do futebol brasileiro, particularmente acho que não dura três meses; ou pior dura seis, como o Drubscky, porque o time principal só disputa libertadores e Copa do Brasil, e se não passar da pré-Libertadores vai ficar escondido como no ano passado. Devido a soberba e o ciúme não renovaram contrato do único jogador que nos salvou de vexames por várias vezes, atribuindo a idade como empecilho, além de seus principais coadjuvantes, primeiro sem explicação o Luiz Alberto, e os demais por incompetência administrativa e financeira, 3×0 Flamengo! Não se iludam, nosso time principal sem um meia com cabeça pensante não vai funcionar, não há meia de ligação competente disponível no elenco. Quase esqueci do Imperador, um jogador de inegável talento, porém boêmio e indisciplinado, o Velho Mané Garrincha era assim, mas naquela época o talento valia mais que o preparo físico, hoje 90% de um jogador é força e porte atlético, e ele já deu mostras de ser dificilmente controlado. Ficamos sem um ídolo a admirar, saudades de Sicupira, Washington, do Casal 20 Assis/Washington, da dupla Oséas/Paulo Rink, do Nivaldo Carneiro e do quadrado Mágico: Adriano/Lucas/Kelly/Kleber Pereira.
Por último, nosso querido caldeirão, reformado a ritmo de tartaruga, inacabado e combalido, com os poderes públicos municipal e estadual convenientemente omissos, como se a obrigação fosse apenas do Atlético, fugindo da responsabilidade atrás de desculpas burocráticas a invocando o bem do patrimônio público. O que chama a atenção também é que não houve, ou então esconderam, interesse da iniciativa privada na Copa, não só aqui em Curitiba mas em todo o país. Com isso ficamos com todos os bens do Clube empenhados, com o Estádio inacabado, a imprensa caindo em cima, e os verdes usando o dinheiro público como desculpa para nos achincalhar.
2014 parece interminável neste ainda precoce 28 de janeiro.