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4 fev 2014 - 15h19

No lucro

Essa foi a minha sensação assim que o arbitro encerrou a partida em Lima, no Peru. Pelo menos na minha opinião, foi assim que o time atleticano saiu de campo, mesmo tendo sido derrotado: no lucro. Pois poderia ter sido pior, muito pior. Sorte a nossa que o adversário não é assim uma Brastemp.

O gol marcado fora de casa nos dá a condição de avançar à fase de grupos vencendo por até mesmo 1×0. Mas é preciso mais do que isso, mais do que um placar positivo no jogo de volta, mais do que a classificação. Para se jogar uma libertadores é necessário mais do que técnica, é necessário também muita personalidade. Senti que isso faltou ao time, principalmente no primeiro tempo, quando o nervosismo era visível e erros individuais e coletivos aconteciam numa média de vezes assustadora. Apesar disto, – que já era previsível após termos ‘perdido’ 5 titulares da temporada passada – tudo bem. Tudo bem. Nada mal para um time que teve vários estreantes, além do técnico – tanto no clube, quanto na libertadores, que definitivamente não é uma competição qualquer.

Quanto ao gringo à beira do gramado, não sei vocês, mas eu não concordo com Paulinho Dias – volante de origem – na lateral direita, não concordo com Suelinton avançado quase como um ponta, e não concordo com Marcelo enfiado como um típico centro avante (das antigas) entre os zagueiros. O lugar do ‘Bolt’ é aberto na direita! E me ‘parece’ que a defesa foi orientada pra jogar em linha. Mas que linha burra, em Sr. Portugal! Cada balão do time adversário era bola na cara de Weverton – que começou a temporada, apesar da falha no primeiro gol do Sporting, assim como terminou 2013: em forma. Pegou vários lances difíceis e evitou coisa pior. Sorte que o time peruano não tem tanta qualidade, pois tivesse, poderia ter liquidado logo na primeira partida.

Ah, e não adianta ter um ataque munido de Marcelo e Ederson, se o meio campo, responsável pela ligação defesa – ataque, não corresponde à altura. Zezinho é um ótimo polivalente, marca muito bem e detém boa técnica, mas não é armador. Paulinho Dias se mostrou útil, mas não é armador. Fran Mérida é, mas começou no banco. Elias é, mas… afinal, o que acontece com o Elias? Mais um que vai embora?
O time precisa iniciar jogando com um meia de origem, quer seja Fran Mérida, quer seja Nathan, mas precisa! Aquém à tudo isso, Natanael, quem diria, apareceu como grata surpresa. Quem sabe não sentiremos falta do Boteco mesmo. Já Cleberson, bom, não sei se essa cria rubro negra já está pronta pra peitar a titularidade em competições de alto nível – salvo a linda série B que fez em 2012.

Não tive confiança no time e ele perdeu, mas saiu no lucro. De qualquer forma, o Atlético, jogue como jogar, tem plenas condições de eliminar o rival na quarta que vem e passar à fase de grupos da Libertadores. Se isso não acontecer, seria como jogar no lixo toda a temporada passada, destruindo o trabalho que durante ela foi feito. Torçamos pra que não!



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