Análise do jogo: Mais três preciosos pontos
Para começar a terceira rodada da Copa Libertadores da América, Miguel Ángel Portugal iniciou, mais uma vez, com os 11 diferentes titulares. As novidades para o jogo contra o Universitario, foram Douglas Coutinho e Bruno Mendes que começaram entre os 11 iniciais. Para as entradas destes jogadores, João Paulo e Fran Mérida saíram do time. Com estas mudanças, o Furacão iniciou o jogo no 4-4-1-1. Já o Universitario começou no 4-1-4-1.
Atlético no 4-4-1-1 e Universitario no 4-1-4-1[arte: Caio Gondo]
Durante todo primeiro tempo, o Atlético iniciou a marcação na intermediária ofensiva, realizou muitas jogadas pelos lados e com entrada de Mirabaje, Bruno Mendes, Douglas Coutinho e Éderson na área adversária nos momentos de cruzamentos ofensivos. Agora sobre o sistema defensivo, este apresentou aspectos semelhantes aos da primeira partida desse time no ano: as duas linhas de quatro bem próximas e tendo a busca da compactação entre as intermediárias. Por apresentar estratégias semelhantes aos jogos anteriores, o Furacão não ameaçou muito a meta adversária na primeira etapa.
Já o Universitario começou a partida tentando realizar marcação pressão desde a saída de bola rubro-negra, marcando individualmente por setor e variando o seu desenho tático quando atacava para o 3-4-3. Esta formação ofensiva acontecia devido à centralização e a não subida do lateral direita, Chavez, e os constantes avanços do esquerda, Luna. Com estes aspectos táticos, o Universitario ficou mais próximo da meta de Weverton, mas não realizou nenhum gol.
Para o segundo tempo, Carlos Silvestre, técnico do time peruano, colocou dois novos jogadores. Vetiz e Vargas entraram nos lugares de Romero e Olascuaga. Embora tenha sido o Universitario que realizou substituição, o Atlético foi quem voltou melhor para o segundo tempo.
Com a equipe peruana apresentando os mesmos aspectos de jogo da primeira etapa, Miguel Portugal passou a fazer com que o seu time realizasse marcação pressão desde a saída de bola adversária e mudou o esquema tático da sua equipe: do 4-4-1-1 para o 4-2-3-1.
A mudança de postura atleticana em campo fez com que o time peruano recuasse, não deixando o Universitario sair jogando e a realização de diversas roubadas de bola já em campo ofensivo. O gol de Éderson, aos 22, foi gerado após uma roubada de bola e um cruzamento na área da equipe peruana.
Após o gol e a entrada de Fran Mérida, aos 28 do segundo tempo, o Universitario partiu para cima do Furacão. A renovação do fôlego de três jogadores de meio de campo do Atlético (entradas de João Paulo, Felipe e Fran Mérida) fez com que o Furacão aguentasse a pressão peruana, e, ainda, proporcionou opção para o contra-ataque rubro-negro. Já o desorganizado Universitario não realizou boas finalizações à meta de Weverton.
Distribuição dos jogadores no segundo tempo [arte: Caio Gondo]