8 abr 2014 - 23h17

Contraditório, Portugal “culpa” altitude por eliminação

Foi em clima de contradição e poucas palavras que o técnico Miguel Ángel Portugal tentou justificar a eliminação atleticana na Libertadores na fase de grupos, ao terminar na 3ª posição no Grupo 1. Se antes do jogo contra o The Strongest, em La Paz, o técnico dizia que não temer a altitude, pois seus jogadores estavam preparados fisicamente para essa adversidade, após a partida, coma derrota por 2 a 1, o treinador mudou o discurso e ressaltou as dificuldades em se jogar a mais de 3.600 metros no nível do mar. “Ela [altitude] dificulta o jogo. Tivemos que buscar o ataque, mas não conseguimos”, justificou Portugal.

Portugal também preferiu não responder a pergunta sobre se temia uma possível saída do clube após a eliminação, deixando o local de entrevistas com um simples “obrigado, encerramos a coletiva”.

Sobre a campanha atleticana na competição, com 9 pontos em 3 vitórias – duas contra o lanterna Universitario e uma sobre o The Strongest, na estreia nesta fase – Portugal ressaltou as dificuldades em montar o time às vésperas da Libertadores e disse que seu time fez apenas o “normal” na competição. “Trabalhamos com a construção do time e tivemos dificuldades. Ganhamos as partidas que tínhamos de ganhar”, disse, referindo-se às vitórias nos jogos teoricamente mais fáceis da chave, já que o time perdeu as duas partidas para o Vélez, líder do grupo, e não resistiu à pressão do The Strongest na altitude de La Paz.

Pensando no planejamento futuro, o treinador acredita que apesar da eliminação precoce o Atlético tem uma boa base para o início do Campeonato Brasileiro – a estreia será dia 20 de abril, contra o Grêmio. “Fizemos bons jogos e acredito que podemos fazer algo mais no Brasileiro. Temos um time com bastante juventude e que precisar de calma, mas o Atlético Paranaense estará ainda mais forte”, analisou.

Fonte: Gazeta do Povo e Site Oficial



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