14 abr 2014 - 21h37

Petraglia promete reforços “dentro da realidade”

Desde a eliminação atleticana na Copa Libertadores, há uma semana, uma revolução acompanhada de reformulação vem acompanhando o dia a dia do clube. Em meio ao afastamento do zagueiro Manoel e a dispensa do atacante Adriano, o presidente do clube, Mario Celso Petraglia, promete reforços ao time para a disputa do Campeonato Brasileiro, que inicia para o Furacão no próximo domingo (20), contra o Grêmio, em Florianópolis. No entanto, qualquer planejamento de reforços vem acompanhada da política “pés no chão” do Atlético para a competição.

“Estamos em contato com o mercado para vermos algumas alternativas. Vamos buscar jogadores que queiram jogar no Atlético. Já estamos fechando com alguns atletas, dentro da nossa realidade. Não temos dinheiro para contratar grandes jogadores”, disse o dirigente em entrevista à Rádio CAP, adiantando que já estão adiantadas as negociações com um meia – possivelmente Bady, atualmente no São Bernardo.

Em meio à reformulação no elenco, o ambiente atleticano nos últimos dias foi envolvido à cobrança pública aos atletas de comprometimento e disciplina, sustentada pela rescisão de contrato com o atacante Adriano e o afastamento do zagueiro Manoel. Em paralelo, o apoio do próprio Petraglia ao técnico Miguel Ángel Portugal. “Não concordo com a postura dos torcedores com relação ao técnico. Houve uma reformulação no elenco e o Portugal não tem culpa”, afirmou o presidente, numa clara defesa ao técnico que tem o trabalho contestado pela torcida. Recente pesquisa da Furacao.com mostra que 92% dos torcedores consideram o trabalho de Portugal como “ruim, pois os resultados não são os esperados”, contra apenas 2,6% que avalia como bom – outros 5,3% informam que o trabalho é razoável, necessitando de mais tempo para análise.

Sobre o afastamento de Manoel e a rescisão com Adriano, Petraglia justificou como atitudes disciplinares, sendo ainda mais enfático quanto ao Imperador, que ele considera como “erro de contratação”. “Nós tivemos um erro ao tentar ajudar o Adriano. O tiro saiu pela culatra”, lamentou. “O ambiente dentro do clube acabou se deteriorando e se criou um ambiente de indisciplina. Parece que aquilo virou a casa da ‘mãe joana’. Ele veio para ajudar e piorou o ambiente”, completou o presidente.

Segundo Petraglia, a rescisão era inevitável, sendo apenas aguardado o término da Libertadores para não prejudicar o clube, mas que a influência negativa do atacante estava se espalhando entre o elenco, principalmente com ações contra o treinador. “Outros jogadores começaram a entrar nessa situação de não respeitar técnico. Nós só não tomamos nenhuma decisão porque estávamos na Libertadores. Nós determinamos que aguardaríamos até o final da nossa participação na competição”, comentou.

Sobre Manoel, ele disparou contra o empresário do atleta, Neco Cirne, e também às recentes declarações do zagueiro, que manifestou desejo em deixar o Atlético – no entanto, Petraglia garante que não recebeu nenhuma proposta pelo jogador. “O que realmente nos levou a essa posição foi uma demonstração objetiva que ele [Manoel] não quer mais jogar pelo Atlético. Ele está há oito anos [no clube], está desmotivado e ele quer ser vendido. Não tivemos oferta. Não tivemos nenhuma oportunidade para vendê-lo”, garantiu.

Brasileirão

Apesar na reformulação no elenco às vésperas da estreia no Brasileiro, Petraglia garante que o objetivo do clube é fazer uma grande campanha – ano passado o Furacão foi 3º colocado na competição, posição que rendeu a classificação para a Libertadores. “Nosso objetivo é fazermos uma boa campanha, que seja igual ou melhor à do ano passado”, projetou.

Informações: Tribuna do Paraná e GloboEsporte.com



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