Análise do elenco: os laterais atleticanos
Um dos setores que sofreu mais reformulação da temporada passada para esta, as laterais atleticanas estão bem servidas na temporada. Para o lugar do bom apoiador Léo, hoje reserva do Flamengo, o clube trouxe Sueliton, destaque do Criciúma no Brasileiro do ano passado. Apesar de ter 27 anos, é a primeira equipe de porte que Sueliton defende. Ano passado o lateral fez dois gols, sendo um deles contra o Atlético no primeiro turno, em bela jogada individual. Ele não apoia tanto quanto seu antecessor, mas é mais regular, não sofre o excessivo número de cartões e defende com mais eficiência.
Na lateral esquerda o clube vivia um vácuo há muitos anos. Ano passado o contestado Pedro Botelho iniciou bem a temporada, mas logo caiu de rendimento e em desgraça com o torcedor atleticano. Para seu lugar o clube trouxe o jovem Natael de 23 anos vindo do Sampaio Correia do Maranhão, onde foi um dos destaques da equipe na subida para a Série B. Natanael tem bom apoio, um chute perigoso, chega à linha de fundo com facilidade, mas precisa melhorar nos cruzamentos e o esquema de jogo merece ser revisto, tendo em vista a constante falta de cobertura no seu apoio.
Na suplência o Atlético aposta nos jovens Jean Felipe e Mario Sérgio que atuaram no sub-23 pela lateral direita e nos também jovens e inexperientes Sidcley, formado na base, e o uruguaio Lucas Olaza na lateral esquerda.
O clube pode se ressentir de mais experiência no decorrer do certame, especialmente se um dos titulares vier a se contundir e ficar de fora por várias rodadas. O principal problema nas laterais atleticanas no ano tem sido a falta de um esquema que privilegia o avanço dos atletas nessas posições, tendo em vista as características ofensivas da maioria deles, faltando-lhes a correta e devida cobertura dos zagueiros ou principalmente dos volantes do time.