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16 abr 2014 - 18h49

C@PGigante ou C@PMediano que de vez quando incomoda os gigantes de verdade?

Após ouvir a entrevista completa do MCP no dia 14/04/2014 cheguei a seguinte conclusão, com este tipo de gestão, que não pode comprar os jogadores mais caros, pois isso é muito arriscado, que usa o exemplo do Ituano como argumento, o Clube Atlético Paranaense nunca, digo, NUNCA será um GIGANTE do futebol brasileiro.

Peço-lhes que por um momento esqueçam o lado apaixonado por um instante, e analisem a realidade. Ah antes de entrar na parte que possa ofender os apaixonados por MCP, confesso, já fui um deles também, grandeza ou gigantismo no futebol, na minha modesta opinião não se mede através de estádio, CT ou balanço financeiro positivo, os nossos próprios resultados derrubam essa teoria. Nesses quase 20 anos de CAP pós Petraglia ganhamos um título brasileiro.

Infelizmente essa campanha de marketing não traduz a nossa realidade, que na teoria deveria ser o futebol. Com esse tipo de pensamento defendido por nosso atual presidente, nosso querido e amado FURACÃO pode ser no máximo um time médio abaixo de (Flamengo, Fluminense, Santos, Corinthians, São Paulo, Palmeiras, Cruzeiro, Atlético-MG, Internacional, Grêmio)

Aí alguns vão dizer, o que era o CAP antes de 1995, sim, concordo plenamente que o MCP transformou um time pequeno num time com possibilidades de brigar com os GIGANTES, mas e aí ? e agora que chegou a hora de agir como grande, usamos a “pequenice” de 1995 como argumentos para não termos os jogadores mais caros e os melhores times.

Fizeram-nos acreditar que poderíamos ser grandes, nós acreditamos e agora queremos colocar isso em prática, o que infelizmente não está ocorrendo.

Penso o seguinte, sempre fui atleticano, antes da era Petraglia, então não vou deixar de torcer, mas o que me deixa realmente indignado, é o fato de colocar nas nossas cabeças que somos um time grande, isso gera expectativas que não podem ser atendidas com esse modelo de gestão na maioria das vezes. Então diretores e gestores, joguem limpo e assumam que com esse modelo de gestão, o máximo que podemos fazer é eventualmente brigar por títulos contando com sorte nas contratações. GIGANTE que é GIGANTE disputa títulos todos os anos, e não só eventualmente, GIGANTE que é GIGANTE tem sempre os melhores jogadores, GIGANTE que é GIGANTE gasta mais e corre riscos sem medo de não dar certo. E definitivamente não fazemos parte dos GIGANTES do futebol brasileiro.



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