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14 maio 2014 - 10h41

Mario Celso Petraglia, um perdedor

Eu não entendo como um cidadão que ao alcançar a fama e o respeito nacionalmente, até internacional, como ocorrido entre 1995 e 2000, conseguiu desajustar-se se tornando um cidadão de ações patéticas no âmbito futebolístico.

Se se mantivesse o MCP do século passado, hoje poderia colocar-se entre os principais dirigentes de clubes de futebol do Brasil, talvez da América do Sul, pois seria tricampeão brasileiro; em 2001, com Marcos Coelho na presidência, 2002, se não tivesse sido arrogante na tentativa de querer ser o “dono” do Atlético demitindo o Geninho e rebaixando os principais atletas campeões em 2001, e em 2005, se não tivesse insistido com a arrogância de 2002 ao discutir com o técnico Levir Culpi causando um trauma no jogo com o rebaixado Grêmio permitindo o empate. Consideremos ainda a possibilidade de outras disputas na Libertadores com grandes chances de ter sido campeão em algumas dessas.

Quando retornou em 2012, fazendo promessas, que não foram cumpridas, poderia até ser isentado da baixa qualidade técnica da equipe, mas Petraglia é Petraglia, em 2014, poderia render dividendos, atleta na seleção, e até possibilidades de títulos, se não tivesse novamente a recaída, pois se humildemente tivesse mantido a comissão técnica vencedora em 2013, e mantido os atletas Luis Alberto e Baier. Até respeito a não continuidade de Léo e Everton, seus custos eram altos no atual momento. E o pior, fez contratações esdrúxulas para compor fraco elenco do nosso time.

Agora, por razões desconhecidas, após trazer a encrenca do Adriano, decidiu demitir o Manoel, que poderá sair do Atlético sem que este receba um centavo sequer. Nem comento dos outros a serem demitidos, pois agregavam pouco ao time.

Psicologicamente creio que a atitude de Petraglia seja de permitir que o time mantenha-se nas últimas posições deste brasileirão, para então, no segundo turno contratar jogadores capazes de assumir responsabilidades para classificar-se, ao menos, para disputar a Série A em 2015, e aí querer virar o grande herói rubro negro.

Poderia ele, na humildade de um ser humano qualquer, vir a público e explicar a desorganização que afeta todos os setores do Clube Atlético Paranaense, principalmente o fundamental, que é o futebol.

Nós, quase um milhão e meio de atleticanos, e eu e outros 20 e tantos mil sócios, estamos tristes pela péssima campanha que este time preguiçoso e desqualificado apresenta. Podemos até estar ansiosos pela nossa nova casa, que deixando os problemas sociais de lado, causa-nos orgulho. Queremos respeito nacional, principalmente dos arrogantes paulistas e cariocas, queremos ver nosso time, mesmo perdendo, que demonstre qualidade, luta e sacrifício, complementando o orgulho de ser atleticano, além do estádio.



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