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14 maio 2014 - 10h45

Um amistoso que pode valer muito

Amigos, por mais teimosia que MCP possua ele não resistiria à pressão das arquibancadas se nelas estivéssemos nós. A torcida já teria pedido a cabeça do Portugal e após um fracasso ou outro ele já teria levado um chute no traseiro.

Mas nós, atleticanos fiéis todos, e uns 20 mil de abnegados – ou seria otários? – associados fomos punidos porque somos arruaceiros e as inteligentes leis desportivas brasileiras assim o decidiram. Por consequência, antes sem estádio e mesmo agora com ele,estamos impedidos de acompanhar o nossos time do coração de perto. Sorte do Portugal e do MCP!

Mas os próximos jogos – vejam que eu disse ‘jogos’ e não rodadas do Brasileiro – podem ser um divisor de águas do Furacão neste campeonato. Será inadmissível uma derrota para a Chapecoense, não pelo nome ou tradição, mas pela atual condição técnica que lembra muito pouco do time que ascendeu à 1ª Divisão no ano passado.

Depois do Corinthians fora, o acúmulo de mais uma derrota pode ser a gora d’água. Se tudo isso não bastar tem o clássico no caminho. Quantos desses jogos temos que perder para o técnico perder o emprego?

Sim, mas por falar em Corinthians, ele estará aqui na quarta-feira. Irei lá para conhecer a famigerada Arena e torcer, como sempre, pelo CAP. Mas…

Mas se, principalmente, o Portugal não for capaz de ao menos testar uma nova fórmula de jogar, abdicando dessa retranca vergonhosa e perder, penso que todos que lá estivermos, temos o DEVER de, como atleticano apaixonado,mas inteligente, cobrar providências.

Não é por ser amistoso que devemos aceitar um novo fiasco e dentro de casa. Quem sabe, uma sonora vaia e algumas impertinências verbais a este cidadão que comanda o banco de reservas, não seja o estopim da sua demissão.

O que não podemos é falar aqui e – dê-lhe falação – e chegar lá e ficar murchinho sem abrir a boca para criticar e exigir uma tomada de atitudes. Ou, então, como tem muitos puristas que acham que só pode vaiar depois que o jogo acabar e ainda querem briga com quem exerce o seu direito de se manifestar contra erros sistemáticos presenciados dentro de campo.

Nada de ameaças de agressão, nada de objetos, papéis, nem mesmo linguagem grosseira se faz necessário. Mostremos para este cidadão de 1° mundo que aqui há pessoas educadas, sim senhor. Mas não tolos para suportá-lo na sua forma bisonha de trabalhar.

Esse amistoso pode ser muito importante. Depende também de nós!



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