Torcida organizada
Não assisto mais jornal televisivo, faz 15 anos. Não aguento mais notícia ruim, me faz mal!
Não aguento mais ver crianças, mulheres e o povo palestino ser massacrado por Israelenses que se dizem vítimas de um massacre, mas ao mesmo tempo impiedosamente massacram pessoas que não podem se defender ao menos de forma razoável.
Hoje vejo meu Atlético jogando em um estádio que mais parece uma catacumba!
Relembro os eventos que ocasionaram o ostracismo da torcida em nossa casa!
A imprensa repercute que a causa foi uma briga de torcedores em Joinville, entre nossa torcida – que sei, estava defendendo outros torcedores de uma invasão agressiva em um local sem segurança.
Mas penso: qual a causa de jogar em Joinville?
Foi um jogo contra o time adversário da capital, no Dorival de Brito, onde alguém se julgando maior que Clube, que nossos atletas, que tudo, podia naquele momento fazer o que bem entendesse. E entendeu encher de porradas outro torcedor do time do Atlético.
Tal conduta teve por consequência o jogo de Joinville, que teve por consequência a grave briga de torcidas, que teve por consequência a punição do CAP pelo STJD.
A causa inicial – do efeito ‘borboleta’ – quase foi esquecida, mas tudo teve início pela atitude de ‘UM’ torcedor, que nada ou coisa alguma sofreu pela conduta.
Nossas torcidas ‘Os Fanático’ e ‘Ultras’ devem se pautar por uma conduta positiva. Eu presenciei diretores das torcidas ‘enquadrarem’ 5 ou 10 ‘malas’ enchendo o saco na fronteira, provocando adversários, sem ao menos assistirem ao jogo.
Penso se existem alguma consciência – de qualquer dessas pessoas da tal fronteira e o tal ‘torcedor absoluto’ que para esses nunca ‘deu nada’! – de quê não dá mais!
Pois se tivessem que indenizar o clube ou por qualquer dano provocado, queria ver se a conduta seria a mesma.
Em setembro voltaremos ao nosso estádio, o mínimo que espero é encontrar um pouco de civilidade e torcedores que apoiem nosso Atlético, com uma paixão genuína, incondicional, mas principalmente civilizada.