Cometendo os mesmos erros, defesa começa mal
Um dos pontos fortes do time no ano de 2013, a defesa atleticana vêm dando sustos nos torcedores nesta temporada de 2014. Até o momento, o time principal do Atlético sofreu 30 gols na temporada, sendo que 19 deses foram no Brasileiro, onde apenas 13 rodadas foram disputadas. A defesa rubro-negra é uma das piores do Nacional, à frente apenas de Flamengo (20° colocado) e Figueirense (18° colocado), que sofreram 20 gols cada.
O cenário à primeira vista é terrível, porém, se comparado com as últimas 5 temporadas, o Atlético está em sua média de gols sofridos. Nas primeiras 13 rodadas dos últimos cinco Brasileiros, de 2010 até 2014, o Atlético tem sofrido, em média, 19,6 gols.
Em 2010, o Rubro-Negro sofreu incríveis 24 gols, sendo a maioria na derrota por 4 a 1 para o Internacional. Já em 2011 foram 21 gols em 13 jogos, com os destaques negativos para o 3 a 0 contra o Galo logo na partida de estreia e um 3 a 1 contra o Fluminense.
Em 2012, na disputa da Série B, a equipe levou apenas 14 gols, o menor número de todo o levantamento. Ainda assim, perdeu por 3 a 2 do América-MG. Na última temporada a defesa do Furacão deixou que 20 bolas fossem às suas redes, tendo sofrido o maior número de gols contra a Ponte Preta, vitória por 4 a 3, e o Vitória, derrota por 3 a 2.
Na atual temporada a defesa atleticana sofreu mudanças profundas. Toda a primeira linha foi desfeita, com as saídas de Léo, Manoel, Luiz Alberto e Pedro Botelho. No meio, Bruno Silva não ficou e Deivid, que participou de vários jogos em 2012, assumiu a titularidade definitiva, enquanto que João Paulo perdeu seu lugar no time para Otávio. Weverton foi o único que continuou no clube e na equipe titular, sendo o ponto seguro do time.
Com jogadores pouco experientes e que disputam seu primeiro Brasileiro, o Atlético 2014 sofreu 19 gols nas primeiras 13 rodadas da competição. Já são 3 partidas com pelo menos três gols sofridos, sendo duas delas em sequência, contra Fluminense e Atlético-MG.
O técnico Doriva terá que corrigir os erros técnicos e de posicionamento de seus comandados da defesa para levar o time em frente e conseguir o que apenas a equipe de 2010 e a de 2012 conseguiram ao final do certame: estar entre as 10 defesas menos vazadas e entre os primeiros colocados da competição.