Danillo Ribeiro

O Furacão foi até o Recife enfrentar o Sport, no estádio da Ilha do Retiro, na noite deste domingo. Sem mudanças na equipe que iniciou a vitória contra o Botafogo, o Rubro-Negro foi à campo buscando a vitória para se distanciar, dentre outros, justamente do Sport, que tinha 21 pontos no início da rodada contra 22 do Atlético. Porém, em uma partida fraca tecnicamente e com pouco tempo de bola rolando, os times fizeram uso de duas faltas para marcar um gol cada, e a partida ficou no 1 a 1.

Bolas paradas definem e decidem o jogo

A partida começou com os donos da casa indo para cima e, logo no primeiro minuto de jogo, obrigando Weverton a fazer a primeira de suas grandes defesas no jogo. O Atlético passou a tentar impor seu ritmo, a ficar com a posse de bola, mas erros no setor de meio-campo e a grande quantidade de faltas de ambas as equipes atrapalharam.

Quando o relógio marcava 23 minutos, a partida mudou. O lateral Patric tentou um cruzamento e acabou jogando a bola na direção da meta atleticana. Sem reação, Weverton apenas observou a bola bater caprichosamente no travessão. No lance seguinte o árbitro marcou uma falta perigosa para o Rubro-Negro, e na cobrança Bady colocou na cabeça do aniversariante Cleberson, que testou com qualidade no canto direito de Magrão, abrindo o placar.

A equipe da casa não sentiu o gol sofrido e partiu para cima, dominando todo o restante do primeiro tempo. Weverton ainda salvou o equipe, fazendo uma bela defesa, com apenas uma mão, após uma cabeçada à queima-roupa de Wendel, mas o goleiro atleticano nada pôde fazer cinco minutos depois. Aos 40, em mais uma falta, a bola foi alçada na área atleticana e após um bate-rebate, com os marcadores não conseguindo afastar a bola, Régis pegou a sobra e estufou as redes, empatando a partida.

Pouca técnica, pouca qualidade e empate até o final

O segundo tempo seguiu na mesma toada do início do primeiro: muitas faltas, muitos lances em que a bola ficou parada e pouca emoção. As duas equipes paravam nos erros de seus jogadores, na marcação adversária ou no apito do árbitro, que distribuiu vários cartões amarelos. Com 10 minutos o Sport até marcou um gol, mas Patric estava completamente impedido e o lance foi anulado.

Doriva foi modificando os jogadores e o sistema de jogo da equipe, tentando dar vida nova à partida, mas em vão. Primeiro, trocou Marcos Guilherme por Douglas Coutinho, contando com 3 atacantes em campo. Depois, tirou Cléo, colocou Otávio e voltou a equipe ao seu sistema inicial. E, por fim, Dellatorre foi para campo e o time voltou a atuar com 3 avantes.

Somente no final da partida é que o jogo voltou a ter emoção. Primeiro com o Sport aos 42, que por muito pouco não chegou ao gol em uma bela finalização de Patric que parou em mais uma bonita e importante defesa de Weverton, no ângulo. Depois com o Atlético, já aos 44 minutos, que viu a bola ser rebatida pela defesa e sobrar para Léo Pereira, na entrada da área, que não titubeou e soltou uma bomba, obrigando Magrão a fazer uma grande intervenção.

Com o apito final e o empate decretado, as equipes continuam próximas na tabela, o Atlético fica na 7° colocação e agora enfrenta o Santos em mais um confronto direto já na próxima quarta-feira, na Vila Belmiro, às 19h30.

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