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Um pós-Copa pior do que antes. É assim a realidade do Atlético em sete jogos até aqui sob o comando do técnico Doriva, na retomada do Campeonato Brasileiro após a parada para a Copa do Mundo. Com 3 vitórias, um empate e três derrotas, o treinador tem aproveitamento de 47,61% dos pontos – melhor do que de Miguel Ángel Portugal, mas bem inferior ao do interino Leandro Ávila [veja abaixo]. Outro ponto crítico é que nos últimos jogos o time piorou em dois conceitos básicos: passou a marcar menos gols e a sofrer mais.

A matemática é simples. Ao se analisar o número de gols marcados, com Doriva foram 8 em sete partidas – média de 1,14 por partida. Desempenho inferior ao dos dois anteriores. O Atlético de Leandro Ávila teve seu melhor momento ofensivo no Brasileirão até aqui, com 8 gols marcados em quatro jogos, média de 2 por partida. Com Portugal, foram 7 gols em 5 jogos, média de 1,4 por jogo.

A redução de bolas no gol adversário vai ao caminho inverso da quantidade de atletas usados no setor. Na “era Doriva” passou a ser comum a formação com três e até quatro atacantes em campo. Como consequência, o time ficou mais exposto e o comportamento defensivo também piorou nos últimos jogos.

Com Doriva, a média de gols sofridos é de 1,42 por jogo – foram 10 em 7 jogos. É um pouco melhor que na “era Portugal”, quando sofreu em média 1,6 por partida (8 em 5 jogos). Com Leandro Ávila, o Atlético teve seu melhor momento defensivo, com 4 gols sofridos em 4 jogos, média de 1 por jogo.

Confira a matemática atleticana com cada treinador no Brasileirão:

MIGUEL ÁNGEL PORTUGAL:
5 jogos: 1 vitória, 2 empates, 2 derrotas
Aproveitamento: 33,33%
Gols pró: 7 (média de 1,4 por jogo)
Gols contra: 8 (média de 1,6 por jogo)

LEANDRO ÁVILA:
4 jogos: 2 vitórias, 2 empates, 0 derrota
Aproveitamento: 66,66%
Gols pró: 8 (média de 2 por jogo)
Gols contra: 4 (média de 1 por jogo)

DORIVA:
7 jogos: 3 vitórias, 1 empate, 3 derrotas
Aproveitamento: 47,61%
Gols pró: 8 (média de 1,14 por jogo)
Gols contra: 10 (média de 1,42 por jogo)